O mundo dá voltas!

Há algumas semanas fizemos aqui no blog um sorteio de camisetas. A Gisele do Kids Indoors foi uma das sorteadas e ofereceu em contrapartida um presente para o Bernardo e a Natália, um livro que ela ilustrou.

Faz tempo que eu queria falar sobre gentilezas e uma forma de melhorar os relacionamentos humanos com carinho e atenção, e quando o livro chegou aqui em casa percebi que o momento perfeito tinha chegado.

Bernardo amou o livro de uma forma que parecia que nunca ganhou livro nenhum. E eu fiquei comovida com esse gesto, pois minha relação com Gisele é totalmente virtual baseada na troca de alguns e-mails, e mesmo assim ela não exitou fazer esse agrado para meu filho.

O livro é lindo, a história é além de tudo educativa, já estamos ensaiando umas palavras em libras, e a ilustração arrasa! Muito obrigada Gisele!

Acredito sinceramente que o mundo dá voltas, e que você mesmo se banhará nas ondas que produziu. Assistam esse vídeo lindo que ilustra na prática que o que vai, volta rapidinho!

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10 coisas que aprendi com meus filhos

Porque tem coisas que não se aprende em livros!

Não só acreditar, mas rezar todas as noites para que ele coloque a mão no chão antes da cabeça bater, para que ele tampe a entrada da tomada quando a teimosia aparecer, para que ele segure na mãozinha quando der vontade de correr para a rua e para que ele me chame quando um perigo maior estiver prestes a acontecer!

É gratificante deixar de olhar o mundo de um metro e tanto de altura e passar a ver as delícias e encantos que acontecem no ângulo de 80 cm!

Quando a gente percebe que o filho é um reflexo claro de nossas ações, palavras e costumes, finalmente entendemos a importância da boa alimentação, respeito ao próximo e outros tantos exemplos práticos e teóricos que nos fazem ser uma pessoa melhor!

Colo não estraga ninguém. Qual é o problema em dar atenção e contato físico para uma pessoa que só quer ouvir os batimentos do seu coração, o som da sua voz e o afago da sua mão? Mas o principal motivo sabe qual é?

E não querem mais saber de colo! E a saudade que dá não tem como ser explicada.

E fica grudado no pé! Você vai ao banheiro e alguém vai ficar batendo na porta, você vai tomar banho e alguém vai ficar te chamando, você vai lavar louça e vai ter que sair correndo para ver onde foi o estrago, você vai estar no trabalho e vai pensar se eles ficaram bem, você vai estar em uma noite super romântica de namoro com seu esposo e na sua cabeça só toca uma música “o que que tem na sopa do neném?” …enfim…

Cuspiu para cima amiga? Não tem guarda chuva que te proteja! Pensa em uma testa alvejada de cuspe! Prazer, essa coroa sou eu.

E ainda olhar teatralmente para os dois lados da rua. Finalmente colocar em prática o que minha mãe tentou me ensinar!

Tem centenas de motivos que são ruins, difíceis e dão vontade de chorar. Mas ficam no chão perto de pequenos momentos tão perfeitos e mágicos que fazem a maternidade valer a pena. São esses momentos tão gostosos que fazem a gente desejar um repeteco.

E um dia você descobre na prática que essa máxima é uma das maiores verdades da vida. E lembra de todas as coisas ruins que como mágica a teoria de reprodução da espécie fez você esquecer. Mas também lembra de cada detalhe inexplicável e emocionante que fazem você morrer de orgulho simplesmente por existirem!

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Whoopie pie

Vocês já conhecem o Whoopie pie? Ele é amiguinho dos cupcakes e dos macarons. Veio para encher de fofura as nossas festinhas, lembrancinhas e toda sorte de carinho em forma de doçura.

Nem preciso dizer que me apaixonei a primeira vista e que imediatamente programei meu tempo para levar Bernardo para cozinha e preparar essas delícias.

A massa fica crocante por fora e macia como um bolo por dentro. Pode ser recheado da maneira que você desejar (os originais são de marshmallow) e mais parece uma bolachinha recheada (o que pode ser uma alternativa saudável na mesa dos filhos).

E preparados junto com as crianças é diversão garantida (para quem gosta de cozinhar, tem paciência e não se importa com uma baguncinha básica e saudável)

Os ingredientes:

1 ovo

75 g de manteiga

1 xícara e meia de farinha de trigo

1 xícara de açúcar mascavo

1 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 xícara de achocolatado

1 copo (200 ml) de leite integral

Bata a massa, acrescentando os ingredientes um a um, começando com o açúcar e a manteiga. Depois de homogênea, faça pequenos montinhos de massa com ajuda de uma colher, sobre papel manteiga. Os montinhos também podem ser feitos com a ajuda de um saco de confeitar, ficam mais perfeitinhos. (Mas haja saco, né? hehe)

Leve para assar em forno pré aquecido a 180º por aproximadamente 10 minutos. Retire do papel e deixe esfriar.

Para rechear usei brigadeiro de panela. Aquele básico, de manteiga, leite condensado e achocolatado. (Me acabo!)

Bernardo que recheou! (Os whoopies, as mangas, a mesa, o bigode…)

E o resultado final. Fica ou não uma lindeza para uma lembrancinha? E em uma mesa de aniversário? Até para desejar um bom fim de semana para as professoras?

Só vou dizer uma coisa: Irresistível!

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Eu reparei que você reparou que eu estava te reparando

Para aparecer basta colocar uma melancia no pescoço, já dizia minha professora da terceira série. Pois eu encontrei um método muito melhor, para aparecer basta colocar um sling e sair pela rua, pena que não tenho mais contato com essa prof.

Eu nunca fui a miss simpatia em pessoa. Sabe, aquelas pessoas que puxam conversa no banco do ponto de ônibus ou que param para perguntar algo a um estranho só porque ficou curioso. Isso somado ao fato de que tenho uma doença horrível e muito pior, ignorada ou motivo de piada entre meus queridos, sempre fui uma pessoa na minha.

Mas nunca pude imaginar que um dia eu iria parir o senhor amigo de todos, centro das atenções e candidato em época de eleições – Bernardo sou popular! O menino fez amizade com todos os vizinhos do prédio, com todos os lojistas da rua, com todos os distribuidores de papel de propaganda, estátuas vivas, sabe o nome do cachorro de quem caminha diariamente pelo calçadão… etc etc etc Tem tempo e disposição para falar sobre vídeo game, bicicleta, Angry Birds, fome e desnutrição, bolsa de valores…

Claro que eu aprendi a me abrir mais com as pessoas por causa do menino. Sem chance de ficar na minha carregando ele pela rua. E somando ele a um barrigão com uma versão novinha em folha, tinha que sair para a rua só quando tinha tempo de sobra. Tanto que no nascimento da Natália recebi muito mais visitas do que do Bernardo, a maioria foi conquista de amigos de sua nobre parte.

Mas nada disso se compara a sair de casa carregando cinco quilos de gente em um sling. Basta pisar no calçadão para perceber um “óinnn” coletivo. Coisa de louco. É tanta gente que para só para dar uma espiadinha para dentro do pano, com a cabecinha virada de ladinho, que não tem como ficar imune a tamanha simpatia do mundo.

Já desisti. Agora saio acenando para desconhecidos, sorrindo como a louca do mundo azul e cantando como se estivesse em um musical antigo.

Agora sobre o sling, simplesmente amei. Esse é o modelo wrap. Me adaptei super bem, mas não foi de primeira. A insegurança não ajudou muito. Também descobri que não é na hora em que o bebê está com cólica que você deve amarra-lo. Tem que fazer isso quando ele está bem, ou seja, não serve para curar cólicas, serve para preveni-las. Natália ama. Sente-se nitidamente muito confortável. E se todos os benefícios descritos por estudos ainda vierem de presente, super indico, pois é uma delícia carregar o bebê assim!

Mesversário: 1 mês

Aconchego. Cheiro de leite. Delicadeza. Cólicas. Calo de mamar no peito. Palavras da Mamãe. Canções do Papai. Banho quentinho. Ficar sem fraldas. Abraços malucos do irmão. Soneca. Móbile. Fralda P. Roupas folgadas. Berço gigante. Biquinho. Bochechas. Doçura. Caretas. Maciez. Bons sonhos cheios de sorrisos. Colo. Mama.

Um mês de Natália!

Ser mãe de dois!

Sabe, o sentimento que a gente tem por um filho é uma coisa tão inexplicável, por tantos motivos e de tantas formas diferentes, que um dia quando eu pensei seriamente em engravidar pela segunda vez me questionei se algum dia pudesse sentir por outra pessoa o que eu sentia pelo Bernardo. Eu não tinha dúvidas que amaria um novo bebê, mas o Bernardo sempre ocupou tanto espaço em meu coração, meus pensamentos, preocupações, sonhos, planos, que sinceramente parecia que não haveria lugar para mais alguém. Fora o fato que parecia que colocar mais alguém era como se de alguma forma estivesse tirando o que já era do Bernardo por direito adquirido!

Então chegou Natália. E naturalmente ela foi incluída em minhas orações. Naturalmente ela foi incluída em meu planos, preocupações, sonhos e pensamentos. Mas não pense que por um minuto sequer Bernardo perdeu algum centímetro de tudo isso, pois Natália trouxe junto com ela a seu próprio lugar na barra da saia.

E agora ver os dois juntos, e sentir que a ligação entre eles foi algo tão natural e gostoso, faz eu não conseguir me lembrar direito o que me fez algum dia questionar o poder do vínculo de amor!

Um ano de inventare!

Hoje faz um ano que a Inventare nasceu. A gestação foi longa, durou muito mais do que nove meses, durou anos. Um blog pessoal sempre foi uma meta minha, mas sempre ficou preso em pastas no computador e em pensamentos mal arquivados na memória cerebral cada dia mais bagunçada.

Pois teve um dia que cheguei em casa e meu esposo me presenteou com um espaço prontinho, só para eu começar a colocar em palavras e imagens velhos planos e ideias. E assim eu fiz, com essa ajuda inicial, que transformou-se em apoio diário, eu passei a postar no blog. Obrigada Paulo.

Outra pessoa que eu gostaria de fazer um agradecimento especial é minha irmã Yasmin que participou muito da construção desse ano, não com posts, mas com apoio das mais diversas formas possíveis, seja em palavras escritas que me emocionam ou em palavras ditas que me impulsionam. Obrigada!

E não posso deixar de agradecer meus leitores, desde aqueles que anonimamente passam por aqui diariamente até aqueles que fazem questão de dizer oi e mostrar que estão curtindo o trabalho. A todos muito obrigada, são vocês que alimentam a Inventare!

Do início para cá o blog mudou um pouco de foco. A minha pretensão era que ele falasse de tudo ao mesmo tempo, assim como funciona a minha cabeça. Mas em alguns meses percebi que não conseguiria escrever dessa forma, pois por mais que eu curta centenas de assuntos variados, meu foco pessoal e emocional é outro. E meu mundo gira em torno da família e maternidade e tudo que isso possa agregar. Então passei a escrever meus posts não me baseando no que passa em minha cabeça, mas me baseando no que passa em meu coração. E assim tudo fluiu mais fácil e tomou mais a minha cara.

Fazendo uma retrospectiva em minhas postagens, percebi o quanto eu cresci e melhorei nesse ano. Também fiquei impressionada com o tanto de coisa bacana, palavras carinhosas, compartilhamentos de posts e gente legal que conheci e passaram a fazer parte do meu dia a dia. Sem sair da minha casa conheci tanta gente diferente, gente que me tocou, ou que de alguma forma eu toquei, e cada vez fico mais orgulhosa de me dedicar a esse espaço.

E por fim desejo ao blog muito anos de vida! Que sejam de muitos contatos interessantes que acrescentem mais em nosso cotidiano, e de muita saúde para que ele cresça forte e feliz!

E que seja doce…

Cupcakes recheados com beijinho.

Na metade de fevereiro preparei um chá de fraldas para Natália no meu trabalho. No nosso setor temos mais de 50 funcionários. E o engraçado é que mesmo me expondo diariamente por aqui, com opiniões, sentimentos e ideias, nunca havia me exposto e falado do meu trabalho para esse pessoal.

Mas como preparei uma centena de cupcakes, esse assunto foi natural, e eles acabaram conhecendo o blog. E isso foi muito legal. Me senti super bem sabendo que as meninas que encontro no café, agora também estão por aqui!

E especialmente para essas meninas, que gostaram muito dos cupcakes que levei no chá, hoje trouxe essa receita. Ela é bem diferente das outras que já postei, e os bolinhos ficam lindos!

Para a massa, eu usei uma receita de nega maluca comum. Mas em outras vezes já usei bolo de pacote também (como no dia do chá por exemplo). Mas como já fiz com vários tipos de massa diferentes, digo segura para você usar a massa de sua preferência.

O importante é não encher muito as forminhas. Eu encho 1/4, e acho que ficam ótimas para trabalhar depois de assadas.

Vejam como ficam, nunca corro o risco de vazarem da forminha.

Como esses cupcakes são recheados, fiz um orifício em cada um para adicionar o recheio.

Como no dia da festa eu tinha um grande trabalho para preparar, rechear e decorar os 100 bolinhos, tive a ideia de preparar brigadeiros, pois assim, na hora de rechear seria muito mais prático.

Para fazer esses brigadeiros usei uma lata de leite condensado e duas colheres de margarina. Coloquei na panela para cozinhar, até que o leite condensado desgrudasse da panela. Depois fiz as bolinhas.

Aqui a massa, recheada com os brigadeiros.

Agora vamos para a cobertura.

Eu usei:

1 pacote de nata (deixei meia hora no congelador)

3 colheres de açúcar

1 barra de chocolate meio amargo

Iniciei batendo a nata com o açúcar, até ficar em ponto de chantilly. A nata gelada facilita o ponto, ainda mais aqui na nossa cidade, onde os bolinhos quase se assam sem necessidade de fogão…

Enquanto isso derreti o chocolate no microondas e deixei em uma bacia em banho maria frio. Para que o chocolate fique derretido, mas em temperatura ambiente.

Depois de me certificar que ele esteja em temperatura ambiente, despejo no chantilly pronto.

Mexo um pouco com a colher, e depois bato mais alguns segundos na batedeira, até que fique homogêneo.

Preenchi um saco de confeitar (eu comprei o saco da avon, e o bico em uma loja de doces). E comecei a decorar os docinhos. Essa cobertura fica ideal para deixá-los com cara de comprados! Além do sabor dessa cobertura, que é puro chocolate!

Depois decorei com esses pequenos corações de açúcar. Que deixam os cupcakes ainda mais graciosos. Sempre achei que esses pequenos detalhes de carinho fazem toda diferença no produto final!

E por fim quero deixar um obrigada especial a todos os meus colegas de trabalho, que transformaram um punhado de açúcar em uma montanha de fraldas para meu bebê. E isso sim é carinho, em sua mais doce forma!

Shantala para bebê, de 5 anos?

Durante a gravidez do Bernardo, me preparei para o dia em que pudesse fazer nele massagens baseadas na Shantala. Li muito sobre o assunto, e desde a barriga já fazia massagens na minha pele com intuito de atingir com todo meu carinho o bebê que gerava.

Depois que ele começou aceitar ficar pelado e tranquilo, comecei na prática massagear meu bebê. Sentava eu no chão e o deitava em um trocador na minha frente. Com óleo emoliente eu tentava lembrar o que tinha lido, até que me senti segura, passei a conhecer melhor meu bebê e desenvolvi nossa própria técnica, com o que servia e dava prazer em nós dois, instintivamente massageava e cantava para meu bebê diariamente.

Chegou uma hora que ele não queria mais ficar parado olhando para mim. Queria vir para o colo, queria rolar no trocador para ficar de bruços, se interessava mais nos barulhos ao redor do que em minhas desafinadas canções. Aos poucos fomos largando a prática. Primeiro ele, depois eu. Como sempre, a mãe tem um pouco mais de dificuldade de abandonar as fases do filho…

Agora, me preparando novamente para um bebê que chegará, comecei a retomar esses pensamentos. Sei que tudo será diferente, pois além de ser um bebê diferente, eu sou uma pessoa diferente, em uma família diferente.

Mas Bernardo acompanhando minha preparação começou a pedir para ser massageado. Eu sempre fazia massagens nele, um pouco antes de dormir, quando deitava no meu colo no sofá, essas coisas. Mas nunca mais com toda aquela pompa e preparação do início.

Resolvi replicar com ele a técnica por nós dois abandonada. Só não sentei no chão, pois minha atual barriga não me permite tamanha aventura… Deixei o ambiente tranquilo, o menino ficou de cueca, esticou-se em minha cama, e com o óleo mamãe e bebê quentinho nas mãos, comecei a massagem em seus pequenos dedos de criança.

Foi pura diversão, pois até nesses momentos ele consegue ser engraçado. Mas aos poucos começou a se entregar mais para o colchão, começou a bocejar mais repetidamente, e parou de fazer piadinhas. ADOROU a massagem. Quer fazer trocas durante o dia para ganhar uma massagem como aquela antes de dormir. Quer trocar até pela história.

Sabe, eu chego ao fim do dia acabada. Pés inchados devido ao calor. Desgastada. Sono incontrolável. Vontade nenhuma de nada. Me esforço para fazer as tarefas necessárias.

Mas quando vi meu filho tão deliciado com a massagem, até tomei um ânimo extra. Percebi que esse momento de contato físico e de carinho talvez seja mais importante agora do que antes. Afinal, hoje em dia passamos muitas horas separados, além de não carregá-lo mais em meu colo.

O que temos que perceber como mãe e principalmente como pessoa, é que não existe uma regra definida para nada na vida. Temos que sentir nosso meio e a nós mesmas, e tentar seguir a vida de uma forma mais intuitiva.

Talvez a chegada próxima do nosso neném também esteja colaborando para esse sentimento e vontade por parte dele. Mas eu pergunto, que diferença faz? O carinho que eu queria demonstrar para meu filho Bernardo a alguns anos atrás é o mesmo que eu quero demonstrar para ele hoje em dia!

Voltei a massagear meu filho no fim do dia, se ele tem 5 meses ou 5 anos, pergunto novamente, que diferença faz? O nosso vínculo de amor se forma e consolida dia a dia, sem regras e sem mapas.

*Imagem via google imagens.

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