10 coisas que eu gostaria que meus filhos aprendessem

Disponibilizem seus ombros. Muitas vezes a vida nos faz chorar, mas saber que temos com quem contar faz todo o processo ser infinitamente mais fácil. Além de que poder consolar quem a gente ama é algo maravilhoso!

Não tenham vergonha de demonstrar o carinho um pelo outro. Com o passar dos anos ele não será mais em forma de beijinhos, mas nem por isso será menos importante. Deixem um pedaço daquele bolo preferido, façam uma ligação para oferecer a mão, chamem para um café… Procurem formas de sempre mostrar o que sentem e abram os braços para reconhecer o carinho que recebem.

Não façam da competição uma forma de se relacionar. Cada um tem seu espaço no mundo, e principalmente no mundo do amor familiar. Nunca se comparem, quem se compara ou sente-se inferior ou pensa que é melhor que o outro, e isso não é saudável para um relacionamento.

Os irmãos são um dos nossos primeiros professores. Nos ensinam a dividir e a lutar pelo que queremos. Nos ensinam traquinagens e como lidar com os pais. Nos ensinam a defender os interesses e a guardar segredos. Sejam humildes e sempre estejam com o coração aberto para aprender um com o outro.

Uma das piadas mais bem humoradas do mundo chama-se irmão. Vocês vão rir muito juntos, vão rir dos outros, mas principalmente vão rir um do outro. Façam isso com respeito e façam disso algo positivo em seu relacionamento.

Cada um de vocês terá seu momento de protagonista. Um dia de febre, uma apresentação na escolinha, a formatura, o casamento. Estejam sempre presente! Pois mesmo que desfocado lá no fundo da foto, lá no fundo do salão ou lá no fundo da platéia, sempre terá uma palavra, uma lembrança ou uma música que fará sua presença valer a pena!

Muitas das experiências que vocês terão na vida nós pais nunca ficaremos sabendo, mas vocês ficarão. Sejam cúmplices, sejam unidos e sempre, sempre cuidem um do outro!

“Amar é admirar com o coração. Admirar é amar com o cérebro.” (Theophile Gautier)

Guardem com carinho as memórias de infância. Elas tem o poder de nos transportar para bons sentimentos em segundos, mesmo estando do outro lado do mundo. Essas lembranças estarão repleta de histórias que vocês dividirão, e essas mesmas lembranças sempre serão o vínculo que vocês terão com suas raízes. Nem mesmo o alzheimer fará vocês esquecê-las, pois essas memórias não são armazenadas no cérebro, são armazenadas no coração!

E por fim meus filhos, saibam que a família é nosso porto seguro. Não somos o tempo todo sorrisos. Mas aqui vocês sempre encontrarão cumplicidade e apoio. Temos a nossa história própria, que sempre fará parte da forma que vocês verão o mundo. Temos os nossos valores, que sempre guiarão as suas decisões. E sinceramente espero que por muito tempo estejamos por aqui, para que vocês possam navegar o mundo inteiro, mas sempre tenham onde atracar com segurança!

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Primeiro livro para o bebê – faça você mesmo

Seguindo essa onda de faça você mesmo que ronda o mundo, a internet, as comunidades alternativas e a minha casa, Paulo resolveu criar o primeiro livro do nosso bebê.

Como foi ele quem deu o primeiro livro para o Bernardo, enquanto ele ainda estava na minha barriga, e essa livro é tão importante e querido para o menino que inclusive já decorou suas páginas, Papai resolveu presentear Natália também.

Dizem que do primeiro filho a gente anota até a hora que foi ao banheiro, e com o segundo acaba ficando mais “deixa a vida me levar”, e em inúmeros aspectos estou comprovando essa teoria. Bem diferente de seu irmão, Natália praticamente não tem estoque literário nessa sua longa vida ( Assim como várias outras coisas que ela receberá como herança do irmão).

 

E como do dia para noite as coisas relacionadas a bebês como por exemplo mordedores, pelúcias, bichos de borracha, chocalhos e afins tornaram-se uma das coisas mais interessantes e legais da face da terra para meu filho de cinco anos, esse livrinho sobre as vogais, cores e formas foi paixão imediata para o menino.

E eis uma das coisas que Bernardo mais gosta de fazer com a irmã, ler! (claro que suas ideias são outras e envolvem muito mais contato corporal, mas ainda não está autorizado) A menina presta tanta atenção em seus movimentos e suas palavras que até emociona ver os dois juntinhos. Bernardo conta a história, muda de assunto, fala de lugares que ela irá passear, volta para a história que ele está inventando, muda de foco e fala comigo, volta o foco e fala com a menina, faz caras, caretas, barulhos, bocas e muito mais. Sem dúvida é infinitamente mais criativo ao contar histórias do que eu fui para ele… E Papai derrete-se de orgulho!

 

Quem nunca torturou um irmão…

Ainda não descobriu um dos melhores prazeres da vida!

Ser humano é um ser estranho mesmo. Afinal é o único animal que tem um reino inteiro para si, e fica pedindo um irmãozinho.

Poxa vida! Ter alguém para culpar, alguém para enganar, alguém para subornar, alguém para escravizar em troca de favores, para correr atrás da bicicleta enquanto você corre morro a baixo, para lavar a louça no seu lugar, para dividir a fúria da mãe, para proibir de entrar no seu quarto, para roubar as roupas, para sair no tapa por um pedaço de corda. Quem não quer??

Ter um irmão faz da gente uma pessoa melhor. Pelo menos mais esperta, pois a luta pela “sobrevivência” começa cedo.

O amor entre irmãos é diferente de todos os outros. Eles estão em todas as histórias, não só as melhores, normalmente para encher o saco, mas estão lá.

Uma das primeiras pessoas que a gente tem vontade de afogar no mundo, mas também o primeiro cúmplice que a gente encontra na vida.

Cumplicidade, para mim é essa a palavra que define essa ligação.

Um dos motivos que eu quero um segundo filho é dar a oportunidade para o Bernardo de conhecer essa ligação com uma pessoa no mundo. Outro é não ficar 100% no pé do Bernardo… hehe

E aí, gostaram do novo visual do blog?

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