A matemática da maternidade, e você pensou que nunca iria usar aquelas fórmulas!

Se você passou o segundo grau inteiro questionando em que dia de sua vida, além do vestibular, usaria todas as fórmulas que o professor teimava em ensinar, finalmente descubra! A matemática se aplica perfeitamente na maternidade.

A paciência diminui na mesma proporção que o cansaço² aumenta! (Teorema da culpa por ter gritado com alguém, geralmente o marido.)

Se A for igual choro por cólica horrível e B for igual a choro por falta de atenção, o resultado é um juro composto de vontade de chorar também que nem regra de três braços resolveria.

A massa da mala preparada para sair do ponto X e chegar ao ponto Y corresponde diretamente aos ângulos internos do porta malas e principalmente as constantes matemáticas que se referem ao tempo e temperatura.

Nem sempre as regras de operações básicas criadas pela denominadora serão racionais. Mas cabe ao numerador lembrar a potência que os resultados negativos podem atingir em uma TPM, e assim calcular se a razão é equivalente a progressão geométrica da briga.

Uma fração de segundo de distração de 85 cm de gente correndo pela casa tem 99% de chance de acabar em uma testa batida em qualquer ângulo de 90 graus que houver pelo caminho.

O crescimento exponencial do conjunto celular formado de uma fração de cada um dos pais é a prova real de que tempo é relativo e que dois bracinhos abertos ao máximo representam perfeitamente um amor tão infinito quanto os números!

E por fim, resolva o problema:

Se o filho A troca em média 7 fraldas por dia enquanto o filho B pesa 21 quilos, considerando que a divisibilidade do tempo está medido em porcentagens e que até o carteiro já foi chamado de ordinal, quanto tempo dura o banho dessa mãe?

Respostas nos comentários por favor. Boa sorte!

Imagem daqui.

Sobre as expectativas de ser mãe.

Quando estamos com um barrigão gigante, um ninho cheio de babados e bichinhos de pelúcia, ou até mesmo na expectativa de ter um bebê, só conseguimos pensar em imagens alvas e músicas lindas de ninar, bem calminhas claro, para não agitar o bebê.

Imaginamos uma criança engomada, sorrindo ou gargalhando. E claro, nós estaremos lindas, pois a maternidade nos deixará mais serena e iluminada, com um marido orgulhoso e protetor tomando conta da cena.
A realidade não é bem essa, hehe Desculpe te desiludir.
Ninguém te conta que 90% do corpo do bebê é intestino, né? Pois não pode que 50 cm de gente consiga borrar a fralda, o body, o tiptop, as meias, os cabelos, o trocador, o chão, seus braços, meio pacote de lenço umedecido, três vezes ao dia (e uma na madrugada). E você aí, tomando activia, chia, óleo do coco e linhaça para manter a “regularidade”.
A realidade mancha as roupas lindas (as deles e as suas). A realidade só é cheirosa no pós banho recente, não mais que 5 minutos depois.
A realidade bagunça o quartinho dos sonhos, bagunça a sala dos sonhos, bagunça os seus sonhos!
A realidade acorda as duas da manhã, com um sorriso banguela e um humor tão bom, com cara de “olha como eu sou gracioso!” e quer brincar na sala.
A realidade te manipula na cara dura.
A realidade muda teu corpo (não é para melhor), muda sua cabeça e seu coração (esses são para melhor).
E olhando essa imagem sobre expectativas eu posso falar com segurança para vocês EU PREFIRO A REALIDADE!
E a realidade meus fiéis leitores (mãe, marido, como vão?), a realidade come meleca do nariz!
…Propagandas de margarina… Propaganda de amaciante…
Eu quero mais um!

Sou uma pessoa que gosta de manual de instruções.

Entre as minhas mais de 735 manias estranhas está a de ler manuais de instruções. Eu simplesmente gosto. Me sinto até superior, pois EU LI o manual. Me sinto quase uma autoridade. Vai discutir logo comigo, que LI o manual de instruções?

Já li o da televisão, de eletrodomésticos, o da máquina de costura então… já quase comi as pontinhas, de tanto folhear. Leio até bula. Leio até instruções de vidro de xampu. Tá parei.

Mas a quatro anos e meio adquiri um produto que veio sem manual. Para desvendar suas partucularidades basta usar a intuição. Que também não tem manual…

Hoje ele falou: – Não vou tomar banho, estou DE SACO cheio dessa história!

E aí, como agir? (  ) Dou risada da piada e levo na marra? (  ) Brigo pelo desrespeito e levo na marra? (  ) Sigo a música e deixo ele crescer e tomar banho só quando for sair com a namorada?

Sem contar que ontem a tarde, 15 graus, ele chorou até dormir porque queria tomar banho na piscina de plástico na sacada. (coisa pheena)

 

“Mãe, faça o que fizer, você estará fazendo mal” (Freud)

Antes de ter meu filho eu tinha muitas teorias sobre educação. Jamais admitiria isso, jamais faria aquilo, jamais comeria esse outro, entre outras coisinhas que me fizeram morder a língua tantas vezes que ela quase caiu.
O principal disso tudo é que eu não conhecia três coisinhas básicas na educação de uma criança.
1- O amor que se sente por 1 metro de pura manipulação e graça.
2- A vontade própria e personalidade da criança, que não é pouca, e que nas minhas teorias não existia.
3- E por fim a culpa. Pelamor.
O desenvolvimento e a educação se dão em fases.
Fase de ensinar ir ao banheiro, fase de tirar a chupeta e mamadeira, fase de ensinar a não apontar o dedo para os outros e dizer: -Olha mamãe, essa tia tem o cabelo feio!
E cada fase que vem você fica craque. Aprende com os erros e acertos e se essa fase voltasse você tiraria de letra! O fato que essa fase não volta, e a próxima é uma surpresa. E o que você aprendeu também não vale para outro filho, já que será outra pessoa, outras escolhas e outra experiência.
E para ajudar na educação do seu filho tem uma chuva tão intensa de linhas de educação, que poderia causar uma enchente.
Um best seller te orienta a deixar chorar, outro diz que crianças que choram muito ficam com a auto estima abalada. Um autor prova que o estímulo precoce faz muito bem, e até ensina bebês a lerem. Outro garante que não faz diferença nenhuma e que não se deve tentar atropelar as coisas.
E mais centenas de orientações contraditórias que só servem para deixar uma mãe insegura pior ainda.
Por tudo isso, a frase que me estimula na educação do Bernardo é: A certeza que eu vou errar me deixa segura para fazer o que eu acho certo.
E tem mais, sei que o equilíbrio é o ideal, mas se tiver que pender, me sinto segura a pender para o não. Acredito que ser mais firme é o melhor caminho.
Também me sinto segura em mudar de ideia com o passar dos anos, já que terei outras experiências.
E por fim tenho noção que nos casos excepcionais o melhor é amor, canja de galinha e muito bom senso!

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