Enfeite de natal para fazer com as crianças

Meus queridos, hoje venho trazer uma ideia para fazer ainda essa semana, decorar a casa em tema natalino e entreter as crianças nessas férias, mas também trago uma notícia de mudança!

Vocês bem sabem que a vida é feita de fases e que faz algum tempo que não venho me dedicando exclusivamente a Inventare e exatamente por esse motivo faz um tempo que os posts estão ficando quase que mensais. Mas esse lugar aqui é muito especial para nossa família, através dele já conheci muita gente bacana e que faz diferença na minha vida e está cheio de lembranças especiais que se não tivessem sido registradas já teriam se perdido no espaço da memória que me falta…

Cheguei a pensar em fechar meu querido blog, mas isso me deixava de coração apertado. Então uma solução apareceu e eu fiquei tão feliz e cheia de amor que vim correndo contar para vocês!

Eu vou dar meu blog!

O contemplado será Papai Paulo. Isso mesmo, tudo que vocês viram até agora foi a minha visão de maternidade, a visão da mãe da família Happymboca. Pois de hoje em diante vocês passarão a conhecer a visão do Pai dessa família amalucada! Vai ser uma experiência bem legal. Paulo será quem vai levar o blog em diante.

E eu, como muitas de vocês já sabem, serei encontrada facilmente na Escola de Costurar (e eventualmente por aqui também, porque né… não vou conseguir viver sem meter minha colher…. haha).

Então só para não perder o costume, separa aí umas colas coloridas, uns filhos super dispostos a fazer bagunça, prepara um desenho natalino para servir de guia, cola um plástico para a cola poder descolar e faça lindos enfeites de cola para decorar os vidros da sua casa. Vai ser uma sensação!

Aproveita e dá boas vindas para Papai Paulo, esse meu esposo que sempre me enche de orgulho! 😉

Nossas pequenas memórias e o que eu não vou ensinar para Natália

Bernardo essa semana me pediu algo inusitado durante um almoço comum. Fez várias e várias voltas até enfim chegar ao ponto que queria. O menino me pediu para lhe ensinar um palavrão. _Sabe o que é, mãe. Só para caso eu ouvir por aí posso chamar a polícia bem ligeiro.

Ri por dentro. Senti tanto amor por sua inocência. Senti tanto carinho por sua forma de se expressar. Aqui em casa a gente não costuma falar palavrão, mas sei que agora que ele começou a frequentar a escola vai se envolver com crianças com criação diferente e inevitavelmente vai descobrir coisas cabeludas por aí. Senti que mais uma vez ele cresceu diante de meus olhos. E então lhe ensinei um palavrão. E mais uma vez ri quando ele falou pensando que estava transgredindo o mundo. Expliquei que era feio, que eu não gostaria que ele ficasse repetindo por aí e que não precisava chamar a polícia caso ouvisse alguém falar isso.

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Essa semana, mais precisamente ontem, em um dos vários momentos que me pego observando a relação dos dois, presenciei uma cena nova. Natália sentou na porta da varanda e ficou fazendo tentativas frustradas de pinçar uma formiguinha. Provavelmente ela tinha intenção de provar a iguaria. Antes mesmo de eu me manifestar a respeito, Bernardo correu para perto dela e começou a explicar sobre os costumes e a vida das formigas. Há não muito tempo atrás eu sentei nessa mesma porta e ensinei para ele muitas das coisas que ele estava repetindo.

Peguei a máquina fotográfica e registrei o momento sem nem mesmo eles perceberem. Gosto de fazer isso. Amo guardar pequenos momentos roubados de nossa rotina. Momentos únicos, só nossos e que fazem esse exercício diário e o projeto 365 valerem tanto a pena.

E então me dei conta das coisas que não vou ensinar para Natália. Coisas pequenas e simples que não serão nossas, assim como foi com o Bernardo. Faz parte do pacote de ser segunda filha e de ser mãe de dois. Talvez seja mais fácil ou mais simples dessa forma, mas foi estranho ver essa cena. Mais uma vez me senti inundada de um amor gigante, junto com um sentimento diferente, talvez um pequeno sentimento de perda pelas coisas que não farão parte da nossa vida juntas.

Natália nunca vai precisar que eu lhe ensine um palavrão. Certeza!

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E esses foram os melhores momentos das fotos do projeto 365 dias das últimas semanas. Um misto de rotina, diversão e muito amor.

Se você quiser acompanhar o projeto diariamente siga nosso IG @inventareideias

 

Já dizia minha avó, esse tempo tem asas!

Era um dia frio, eu me lembro como hoje. Eu tinha comprado para ele um casaco cinza com verde e a touca tinha orelhas de ursinho. Ficou praticamente sua marca registrada. O tempo estava para chuva, aquele ano setembro foi bem chuvoso. Pensando bem desde então tivemos setembros de bastante chuva e muita felicidade!

Eu agarrava naquela touca como se pudesse protege-lo do mundo, como se enquanto eu estivesse ali na retaguarda nada de errado pudesse acontecer. E então meu menino andou. Andou feliz muitos e muitos metros, na verdade até correu. Imagina a sensação de liberdade. Tinha um ano e dez dias, ele andou. Um marco em nossas memórias.

Pensa bem, mal tinha saído da barriga. Já dizia minha vó, esse tempo tem asas! E de uma forma até indelicada o menino não queria mais saber de colo. Ele só queria correr, correr e descobrir o mundo a sua volta com suas próprias perninhas. Doeu em meu peito essa fase, não porque não queria que ele andasse, pelo contrário, eu ansiava por esse momento. Mas foi mais ou menos como uma daquelas constatações da vida –>MEU FILHO CRESCEU!. Claro que depois que passou a novidade o bichinho queria era colo para andar nas ruas por aí. Claro que eu queria que ele andasse. Ser mãe é ser eternamente bipolar.

A chegada do segundo filho faz a gente nostalgicamente reviver algumas histórias. E assim estou aqui, com uma menina que vai andar de uma hora para outra. Ela já se equilibra tranquilamente e já se levanta do chão sem apoio. Só falta aquele click, sabe? Em um pequeno momento, em segundos talvez, ela vai descobrir do que é capaz e vai dar o primeiro passo sozinha. Torço do fundo do coração para vivenciar esse momento.

5 coisas sobre seu primeiro ano de vida

Meu amor,

Você nem entende o que é um aniversário, mas está aqui, comemorando seu primeiro ano de vida. Esse ano foi maravilhoso! Você é um bebê muito especial. Sua alegria, seu brilho e todo amor que nasceu junto com você fizeram a nossa vida mais doce e feliz. Por isso hoje, resolvi como presente para o seu futuro, te contar 5 coisas sobre seu primeiro ano:

Você é o bebê mais delicado que eu já conheci

Você é delicada desde que começou a gesticular. Sua delicadeza se estende as palavrinhas que você já está falando (são dez até hoje – mamãe, papai, Bê (Bernardo), auau, miau, nenê, ná (não), vovó, lé (picolé), mamam (comida)). Você é delicada para pedir mamá, tocando de levinho em minha pele e me olhando com carinha de muito necessidade. Você derrete as pessoas que te conhecem.

Você tem um sorriso lindo!

Era lindo enquanto era uma banguela gigante, continuava lindo quando tinha umas pontinhas de dente, e continua lindo hoje com seus cinco dentes que aparecem sempre que você me vê, sempre que você vai ganhar mamá, sempre que alguém entende o que você quer. Um sorriso desses, minha filha, abre as portas do mundo inteiro! Continue acordando e enchendo a vida da sua alegria inerente. Só posso ser grata pelo quanto você ilumina nossa casa.

Você me surpreende todos os dias

Desde o dia em que nasceu, quando me surpreendeu por ser tão parecida e tão, tão diferente de seu irmão. Me surpreende com as formas que encontra para pedir o que quer. Me surpreende por ser tão pequena e tão expressiva desse jeito. Me surpreende com as palavrinhas novas que pronuncia e me surpreende sempre por ser tão decidida e tão doce ao mesmo tempo.

Você terminou de derrubar as teorias que eu acreditava

As poucas teorias que sobraram sobre a maternidade, você nasceu para derrubar. Tudo que fiz e deu certo com seu irmão e que eu tinha como o correto a seguir, você veio e expulsou meu cavalinho da chuva. Faz parte. Me fez uma pessoa levemente mais compreensiva.

Você é uma boneca para mim

Uma boneca linda, gorducha e fofa. Uma boneca que eu prendo os cabelos e costuro pequeninas peças de roupa. Uma boneca que eu viro de cabeça para cima e cabeça para baixo e realizo minhas ideias mais criativas e engraçadas. Uma boneca que me olha com tanto carinho e admiração que faz as acordadas da madrugada não serem tão penosas. Uma boneca que me segura com todas as forças de seus bracinhos só para ficar mais um minutinho agarrada comigo.

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Obrigada vida, universo, Deus. Obrigada por ser mãe dessa menina.

Em que momento o dinheiro passa a ser o mais importante?


Não, essa não é uma propaganda para o HSBC. Mas esses vídeos ilustram tão bem o que sinto em relação a busca desenfreada em relação ao ter/dar e a educação de filhos, que não me importo em divulgar para vocês assistirem!

Eu sei muito bem o quanto o dinheiro é importante, necessário e desejado. Não sou romântica a ponto de me iludir com o viver de amor. Mas a pergunta é, em que momento ele passa a ser o MAIS importante?

Esses dias estávamos nós conversando com o pai de uma amiguinha do Bernardo. Eu estava grávida e ele dizia que não teria mais filhos. Continuamos conversando sobre educação e tal, e acabamos falando sobre a escola que iríamos escolher. A menina ia para uma escola particular da cidade e Bernardo vai para uma escola pública (tenho um post sobre isso, sobre o que deu rumo para nossa decisão). E então ele largou: Tá vendo porque vamos ter um filho só, para poder dar o melhor!

Questionamento interno: -Bah, será que não estou dando o melhor para meu filho? Não dou o melhor nem para um e já estou aqui a parir mais um?

Mas esse questionamento durou pouquinho, pois nesse quesito me sinto muito bem resolvida. Eu tenho tantas coisas boas para dar a uma criança, tantas coisas que o dinheiro não compra, tantas ideias guardadas na cabeça e no coração para por em prática, tantos lugares bonitos, que muitas vezes ficam além da esquina, para mostrar e visitar junto com mãozinhas curiosas. Tenho tanta disposição e animação para descobrir o mundo novamente, através de olhos iguais aos do Papai, que não importa se for em um carrinho de luxo ou no colo, se for de chinelo chingling ou de marca, se for no restaurante a quilo ou no terraço plus.

Se eu dou o melhor para meus filhos? Depende do ponto de vista de cada um. Mas posso garantir que luto sempre para que o dinheiro não seja o MAIS importante em nossa vida!

A mãe que eu queria ser!

Esses dias fiquei pensando em qual foi o momento em que eu idealizei a maternidade. Que eu seria mãe nunca tive dúvidas, mas eu queria saber como foi que escolhi o tipo de mãe que eu queria ser. Voltei então a tempos remotos onde eu carregava uma boneca encardida, que usava fraldas de pano e revesava entre os nomes Kethleen Kayra e Thayra Linnah. Naquela época eu era uma mãe viúva e criava minha filha sozinha a duras penas. (Eu sei, assistia todas as novelas possíveis e sem dúvida fazia parte do núcleo pobre, mas só me dei conta disso quando conversando com uma amiga ela me contou que em suas brincadeiras era casada com um banqueiro que estava viajando! Será que terapia resolve?)

Enfim, naquela época eu sabia direitinho como faria com meus filhos. Sempre pensava baixinho que meus filhos iam ter tudo que quisessem! Que eles teriam todos os brinquedos que pedissem e que eles nunca precisariam secar a louça. Eu também faria para eles um café da manhã igual ao do programa da Xuxa, todos os dias, e os acordaria só quando a mesa estivesse colocada! (Pensamentos de criança!)

Já na adolescência eu sabia melhor ainda a mãe que seria. Eu sim ia entender meus filhos. Ia ter paciência. Ia confiar neles. Ia permitir que eles fossem eles mesmos. Não ia nunca xeretar suas gavetas, guarda roupas ou mochilas. Não ia contar para os outros nada a respeito deles. Também usaria roupas adequadas a minha idade. (Pensamentos de adolescente!)

Grávida do Bernardo então… Eu poderia enfim ser a mãe perfeita! Sabe, né. Nada de televisão, nem de açúcar, nem desses artifícios que as mães usam para entreter um filho. Também iria dormir em sua cama, em seu quarto, desde o início. Birras? Isso é para pais que não sabem educar. Porque sinceramente, aqui em casa eu teria as rédias da situação. Tudo se resolveria na conversa, ele nunca precisaria mentir, pois além de tudo eu seria uma mãe compreensiva e paciente. (Pensamentos de adulta sem filhos!)

Então o bichinho nasceu. E eu conheci três coisinhas que jamais pude imaginar antes de ser mãe.

1- Ele não nasceu um robô. Nasceu cheio de personalidade e vontades próprias, que na maioria das vezes iam contra as minhas vontades próprias.

2 – Descobri enfim o que era a culpa materna. Opressora. Infame. Sem volta.

3 – Nunca pude imaginar o amor que a gente desenvolve por um filho. Não sabia o quanto isso era arrebatador e o quanto trazia para a nossa visão um manto espesso da mais pura ignorância. (Sim, descobri porque mães são um ser cegueta).

E foi nesse processo que a mãe que eu queria ser afundou nas profundezas das memórias. E ela deu espaço para mãe que eu sou. A mãe que eu sou é muito diferente da que eu idealizava. Teorias? A mãe que eu sou já não se atreve a se apegar a elas. Algumas coisas ficaram, como a paciência que sempre falei que teria. Também teve coisas das quais não abri mão, mesmo sendo muito difícil.

E por fim, mesmo a mãe que me tornei sendo tão diferente do que a esperada e tão diferente do que qualquer outra, eu me apeguei a ela sabe. Essa mãe já se acostumou a cusparada na testa pois acredita que dormir abraçadinha ao filho não faz mal algum. Também acredita que um bolo de chocolate no café da tarde, principalmente quando ele foi feito junto com o filho, não é vilão de nenhuma vida saudável. E acredita que mudar de ideia e de planos não é vergonha nenhuma, pois nessa casa crescer e aprender não são tarefas exclusivas das crianças.

Uma das coisas boas é que a mãe ideal pintava as unhas, NUN-CA usava roupa de baixo beje e penteava o cabelo TO-DOS os dias! Sim, senti uma leve saudade…

 

Como ser pai sem deixar de ser marido

“O amor é o fogo que arde sem se ver” (Luís Vaz de Camões)

O primeiro olhar, a descoberta e a indução de afinidades, a vontade de estar perto, a fala delicada, o respeito e a admiração, o interesse por assuntos um do outro e tantas outras características podem descrever o início de uma paixão. Que logo em seguida se torna o primeiro beijo, as mãos dadas na rua, encontros diários, telefonemas e e-mails constantes. Apaixonar-se, estar constantemente enamorado, com frios na barriga quando recebe um telefonema, cedendo às vontades um do outro e sentindo pontas de ciúme que causam sensações gástricas e nos faz perder o apetite. A paixão causa sensações inexplicáveis e por muitos é considerada a melhor parte de um relacionamento. Sim, é muito bom e é uma época que deixa profundas saudades, mas em minha opinião é apenas uma fase preparatória que antecede o nascimento de um amor verdadeiro e se nos prendemos àquela paixão expressada lá no início não conseguimos perceber aspectos que tornam um relacionamento verdadeiro e acabamos iniciando um processo de cobranças, críticas e consequentes afastamentos.

Comparo isso a um jogo no qual você já passou pela primeira fase, mas continua tentado jogar da mesma maneira, lembrando como era boa e fácil a fase inicial. Assim, com todo este saudosismo acaba não prestando atenção em detalhes muito importantes e acaba estancado na segunda fase, te levando a desistir desse jogo e te induzindo a iniciar outro.

Vejo que é necessário entendermos que, por melhor que seja, a fase inicial passa e não volta mais. A paixão que ressecava os lábios dá lugar ao desenvolvimento do amor, aquele que “arde sem se ver”, e nos cabe perceber isso e viver o momento, pois existe movimento constante e não foi só o relacionamento que mudou. Ambos  mudamos, o mundo ao nosso redor mudou, as perspectivas financeiras e as responsabilidades mudaram. E o mais importante, temos pingos de gente entrando em nossas vidas. Antes eram apenas dois, saídas para jantar eram mais fáceis, tomar vinho assistindo filme até tarde era possível, a paciência era maior, o sono era mais tranquilo, viajar de carro não dependia da vontade de terceiros (ou quartos), não havia fraldas pra trocar e nem despesas com elas. E pra completar eu poderia dizer que a mãe é, em tempo integral, um ser extremamente tolerante, incansável e compreensivo, mas a esposa não.

Ser pai sem deixar de ser marido é um desafio muito grande e só é possível quando temos ao nosso lado alguém com quem é possível conversar, rir, desabafar, dividir alegrias e tristezas, fazer planos, etc. Alguém com quem você sente vontade de ir além, passar todas as fases do jogo e, de mãos dadas, ir até o fim.

Eu sou feliz porque tenho plenas condições de ser pai sem deixar de ser marido, pois tenho ao meu lado alguém com quem posso contar em todos os momentos. Só não sei se estou conseguindo… será que estou?

A matemática da maternidade, e você pensou que nunca iria usar aquelas fórmulas!

Se você passou o segundo grau inteiro questionando em que dia de sua vida, além do vestibular, usaria todas as fórmulas que o professor teimava em ensinar, finalmente descubra! A matemática se aplica perfeitamente na maternidade.

A paciência diminui na mesma proporção que o cansaço² aumenta! (Teorema da culpa por ter gritado com alguém, geralmente o marido.)

Se A for igual choro por cólica horrível e B for igual a choro por falta de atenção, o resultado é um juro composto de vontade de chorar também que nem regra de três braços resolveria.

A massa da mala preparada para sair do ponto X e chegar ao ponto Y corresponde diretamente aos ângulos internos do porta malas e principalmente as constantes matemáticas que se referem ao tempo e temperatura.

Nem sempre as regras de operações básicas criadas pela denominadora serão racionais. Mas cabe ao numerador lembrar a potência que os resultados negativos podem atingir em uma TPM, e assim calcular se a razão é equivalente a progressão geométrica da briga.

Uma fração de segundo de distração de 85 cm de gente correndo pela casa tem 99% de chance de acabar em uma testa batida em qualquer ângulo de 90 graus que houver pelo caminho.

O crescimento exponencial do conjunto celular formado de uma fração de cada um dos pais é a prova real de que tempo é relativo e que dois bracinhos abertos ao máximo representam perfeitamente um amor tão infinito quanto os números!

E por fim, resolva o problema:

Se o filho A troca em média 7 fraldas por dia enquanto o filho B pesa 21 quilos, considerando que a divisibilidade do tempo está medido em porcentagens e que até o carteiro já foi chamado de ordinal, quanto tempo dura o banho dessa mãe?

Respostas nos comentários por favor. Boa sorte!

Imagem daqui.

10 coisas que aprendi com meus filhos

Porque tem coisas que não se aprende em livros!

Não só acreditar, mas rezar todas as noites para que ele coloque a mão no chão antes da cabeça bater, para que ele tampe a entrada da tomada quando a teimosia aparecer, para que ele segure na mãozinha quando der vontade de correr para a rua e para que ele me chame quando um perigo maior estiver prestes a acontecer!

É gratificante deixar de olhar o mundo de um metro e tanto de altura e passar a ver as delícias e encantos que acontecem no ângulo de 80 cm!

Quando a gente percebe que o filho é um reflexo claro de nossas ações, palavras e costumes, finalmente entendemos a importância da boa alimentação, respeito ao próximo e outros tantos exemplos práticos e teóricos que nos fazem ser uma pessoa melhor!

Colo não estraga ninguém. Qual é o problema em dar atenção e contato físico para uma pessoa que só quer ouvir os batimentos do seu coração, o som da sua voz e o afago da sua mão? Mas o principal motivo sabe qual é?

E não querem mais saber de colo! E a saudade que dá não tem como ser explicada.

E fica grudado no pé! Você vai ao banheiro e alguém vai ficar batendo na porta, você vai tomar banho e alguém vai ficar te chamando, você vai lavar louça e vai ter que sair correndo para ver onde foi o estrago, você vai estar no trabalho e vai pensar se eles ficaram bem, você vai estar em uma noite super romântica de namoro com seu esposo e na sua cabeça só toca uma música “o que que tem na sopa do neném?” …enfim…

Cuspiu para cima amiga? Não tem guarda chuva que te proteja! Pensa em uma testa alvejada de cuspe! Prazer, essa coroa sou eu.

E ainda olhar teatralmente para os dois lados da rua. Finalmente colocar em prática o que minha mãe tentou me ensinar!

Tem centenas de motivos que são ruins, difíceis e dão vontade de chorar. Mas ficam no chão perto de pequenos momentos tão perfeitos e mágicos que fazem a maternidade valer a pena. São esses momentos tão gostosos que fazem a gente desejar um repeteco.

E um dia você descobre na prática que essa máxima é uma das maiores verdades da vida. E lembra de todas as coisas ruins que como mágica a teoria de reprodução da espécie fez você esquecer. Mas também lembra de cada detalhe inexplicável e emocionante que fazem você morrer de orgulho simplesmente por existirem!

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10 coisas que eu gostaria que meus filhos aprendessem

Disponibilizem seus ombros. Muitas vezes a vida nos faz chorar, mas saber que temos com quem contar faz todo o processo ser infinitamente mais fácil. Além de que poder consolar quem a gente ama é algo maravilhoso!

Não tenham vergonha de demonstrar o carinho um pelo outro. Com o passar dos anos ele não será mais em forma de beijinhos, mas nem por isso será menos importante. Deixem um pedaço daquele bolo preferido, façam uma ligação para oferecer a mão, chamem para um café… Procurem formas de sempre mostrar o que sentem e abram os braços para reconhecer o carinho que recebem.

Não façam da competição uma forma de se relacionar. Cada um tem seu espaço no mundo, e principalmente no mundo do amor familiar. Nunca se comparem, quem se compara ou sente-se inferior ou pensa que é melhor que o outro, e isso não é saudável para um relacionamento.

Os irmãos são um dos nossos primeiros professores. Nos ensinam a dividir e a lutar pelo que queremos. Nos ensinam traquinagens e como lidar com os pais. Nos ensinam a defender os interesses e a guardar segredos. Sejam humildes e sempre estejam com o coração aberto para aprender um com o outro.

Uma das piadas mais bem humoradas do mundo chama-se irmão. Vocês vão rir muito juntos, vão rir dos outros, mas principalmente vão rir um do outro. Façam isso com respeito e façam disso algo positivo em seu relacionamento.

Cada um de vocês terá seu momento de protagonista. Um dia de febre, uma apresentação na escolinha, a formatura, o casamento. Estejam sempre presente! Pois mesmo que desfocado lá no fundo da foto, lá no fundo do salão ou lá no fundo da platéia, sempre terá uma palavra, uma lembrança ou uma música que fará sua presença valer a pena!

Muitas das experiências que vocês terão na vida nós pais nunca ficaremos sabendo, mas vocês ficarão. Sejam cúmplices, sejam unidos e sempre, sempre cuidem um do outro!

“Amar é admirar com o coração. Admirar é amar com o cérebro.” (Theophile Gautier)

Guardem com carinho as memórias de infância. Elas tem o poder de nos transportar para bons sentimentos em segundos, mesmo estando do outro lado do mundo. Essas lembranças estarão repleta de histórias que vocês dividirão, e essas mesmas lembranças sempre serão o vínculo que vocês terão com suas raízes. Nem mesmo o alzheimer fará vocês esquecê-las, pois essas memórias não são armazenadas no cérebro, são armazenadas no coração!

E por fim meus filhos, saibam que a família é nosso porto seguro. Não somos o tempo todo sorrisos. Mas aqui vocês sempre encontrarão cumplicidade e apoio. Temos a nossa história própria, que sempre fará parte da forma que vocês verão o mundo. Temos os nossos valores, que sempre guiarão as suas decisões. E sinceramente espero que por muito tempo estejamos por aqui, para que vocês possam navegar o mundo inteiro, mas sempre tenham onde atracar com segurança!

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