Faça piões de papel para seu filho e volte um pouquinho no tempo

Há quem diga que as brincadeiras antigas estão esquecidas e que hoje as crianças só querem saber de internet, computador e vídeo game. Mas aí eu pergunto: Quais são as opções que damos a eles?

Experimente resgatar algumas brincadeiras e em volver seus filhos nelas, coisas simples e divertidas que que deixarão marcas na infância, a começar por sua participação nas brincadeiras deles.

Que tal fazer um brinquedo clássico e que diverte muito? É bem simples para fazer, usa pouco material e não exige nada de técnica. Estamos falando dos velhos piões, e podemos fazer alguns ótimos usando apenas cartolina, cola branca e palitos de churrasco.

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  • Corte 6 tiras de cartolina com aproximadamente 1 cm de largura (opte por cores diferentes para ficar mais atrativo);

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  • Corte o palito de churrasco com cerca de 6 a 7 cm mantendo a parte com a ponta;
  • Passe cola branca em uma tira de cartolina e cole ao redor do palito começando bem próximo a ponta;
  • Vá enrolando a cartolina no palito e a cada volta suba um pouquinho a cartolina;

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  • Faça o mesmo com todas as tiras, sempre subindo um pouquinho a cada volta. A cartolina irá tomando a forma de um cone;

Como fazer um pião de papel

  • Quando colar a última tira, basta esperar secar bem e começar a brincadeira.

Fazendo dois ou mais a brincadeira fica mais divertida fazendo competição para ver qual pião fica mais tempo girando!

Sempre que possível reserve um tempo do seu dia para criar coisas com seus filhos e deixe a eles lembranças de uma infância feliz e divertida.

Você ensina seu filho a respeitar os índios? Pois eu não…

Calma, não me processe ainda. Eu tenho como explicar. 

Quando os filhos estão em fase de aprendizado (24 horas por dia, 7 dias por semana) é comum que nos surpreendam com perguntas embaraçosas ou com explicações sobre assuntos que aprenderam na escola e que nos contam como se houvessem descoberto o segredo do universo e que então ao nos contar estariam nos trazendo uma novidade imensa e que nem de longe nós, os pais ultrapassados, poderíamos imaginar que existisse.

Não sou o tipo de pai que corrige qualquer coisa que os filhos aprendem e que esteja fora dos meus preceitos, se não haverá prejuízo à sua formação como pessoa eu prefiro que descubram sozinhos, no seu devido tempo.

Mas recentemente o Bernardo me trouxe uma informação que aprendeu na escola e eu me senti na obrigação de intervir e expôr minha opinião sobre o assunto. Ao pegá-lo na escola ele me disse: “Pai, hoje a professora disse pra gente que precisamos respeitar os índios.”

E eu disse a ele: “Não filho, a gente precisa respeitar todas as pessoas. Não importa se é índio, negro, branco, amarelo, homem, mulher, pobre, rico, bonito ou feio. O que importa é que é uma pessoa e todos merecem respeito.”

Tenho satisfação em saber que até esse momento meu filho não faz distinção nenhuma de cor, classe social ou seja lá o que for mais. Porque penso que o ideal é que essa questão nem sequer existisse, que as diferenças físicas não sobrepujassem absolutamente nada e que o respeito fosse cultivado pelo simples fato de sermos todos seres humanos e não porque há diferenças sociais impostas e disseminadas. Acredito que campanhas e educação anti preconceito sejam, na verdade, as maiores causas do preconceito que existe, pois amplificam e intensificam as fronteiras sociais criando um lado opressor e outro oprimido.

Então reafirmo; não ensino meus filhos a respeitar os índios ou qualquer outra minoria étnica, eu os ensino a RESPEITAR TODAS AS PESSOAS de forma igual.

E pra selar isso resolvemos fazer um artefato de uso indígena que rende muita brincadeira, ajuda muito no desenvolvimento deles e que é muito divertido pra fazer, o pau-de-chuva. E aproveitamos pra fazer um vídeo ensinando como fazer o seu.

Monstrinho divertido com embalagem de shampoo

Uma das coisas mais legais pra se fazer com as crianças é ocupar o tempo fazendo algo que seja interessante e divertido pra todo mundo, inclusive pra nós, pais.

Algo que eu gosto muito de fazer é reutilizar materiais, pois além de permitir uma atividade saudável e um tempo de qualidade junto com os pequenos, a consciência da reutilização é colocada em prática.

E este mês fizemos uma coisa bem legal, um monstrinho muito divertido feito com embalagem vazia. O processo é bem simples e vai fazer sucesso.

Separe um frasco de shampoo ou de condicionador, lave-o bem e coloque-o para secar. Depois de seco chame a criançada e junte alguns materiais como EVA, tesoura e cola quente.

Corte com cuidado bem no meio do frasco, preservando um dos lados e faça algumas franjas pra dar um toque especial. Agora recorte o EVA (eu usei branco, preto e marrom, mas você pode varia conforme achar melhor) e faça detalhes no seu monstro colando com cola quente.

Faça os olhos, língua, dentes afiados, manchas, orelhas pontudas e tudo mais que a imaginação deles e a sua permitirem.

Mosntrinho com embalagem de shampoo

Não se esqueça de incentivar a participação das crianças em todo o processo e faça disso uma grande brincadeira pra você e pra eles.

Brincando com mosntrinho com embalagem de shampoo

Esta publicação foi veiculada em nossa coluna na Revista Educar de Março 2015.

Clique aqui pra conferir a matéria na versão digital da revista.

Um bolo de chocolate com bolinhas de Nescau Cereal pra finalizar o dia

Hoje cheguei do trabalho na correria porque a Diana tinha um compromisso e quando ela saiu pela porta a saudade apertou na Natália e o choro foi inevitável, mas se tem uma coisa que acalma os ânimos por aqui é fazer um bolo.

Mas o problema é que eu não sou um confeiteiro, digamos assim, muito habilidoso. Sorte minha ter em casa o Bernardo que tem vasta experiência em fazer bolos com sua mãe, então nos aventuramos os três na cozinha e… voilá!

Bolo de chocolçate com Nescau cereal

Só não vamos deixar a receita porque não lembramos de tudo que colocamos ela é secreta!

Quebra cabeça pra geladeira

Olá… eu vou chegando assim meio sem graça, um tanto quanto inseguro e com um pouco de vergonha. Afinal, a responsabilidade em manter o conteúdo da Inventare é grande, pois a Diana é uma das pessoas mais criativas que conheço, escreve muito bem e tem ideias geniais… além de ser muito linda.

Eu deveria ter iniciado as postagens antes, mas final e início de ano são sempre um pouco conturbados e por aqui vivemos sempre vivemos com mil e uma atividades. Mas a partir de agora eu honrarei meu compromisso e prometo que passarei por aqui com frequência.

Então, pra dar início eu trago aqui um trabalhinho que fizemos para a Revista Educar que está sendo veiculada no mês de janeiro.

Com filhos em casa é quase impossível não acompanhar as tendências do cinema de animação e quase sempre os filmes são vistos e revistos dezenas de vezes. Aqui em casa, assim como em muitas outras, o que está em alta e não sai do aparelho é Frozen – Uma Aventura Congelante.

Tentamos sempre buscar atividades que envolvam as crianças e que permitam que eles explorem a criatividade e possam “desconectar” de computadores, televisão e outros dispositivos por algum tempo. E quando a atividade mistura trabalho manual e os personagens da vez é sucesso garantido.

Então resolvemos fazer um quebra-cabeça imantado do Olaf pra brincar na geladeira ou em outras superfícies metálicas.

Pra fazer essa atividade precisaremos de uma folha imantada que pode ser comprada em qualquer papelaria, canetinhas (alaranjada, preta e marrom no caso do Olaf) e uma tesoura.

Busque na internet uma imagem que queira reproduzir e copie para a folha imantada, caso não tenha habilidade para copiar imprima em folha sulfite normal e passe para a folha imantada usando papel carbono.

Depois disso é deixar que as crianças pintem, sem importar-se com perfeição ou com detalhes e depois de pronto é só recortar em tamanhos conforme a idade da criança e está pronta a diversão!

Como você cuida da sua família?

Nós moramos em uma região que sofre com enchente. Graças a Deus, moramos em um prédio, no quinto andar. Então acreditamos que aqui nunca irá entrar água. Mesmo assim, em junho desse ano houve um enchente aqui na cidade que inundou lugares que nunca antes haviam sofrido desse mal. E entrou água em nossa garagem. Imediatamente ficamos sem energia elétrica e sem gás, pois as duas coisas se encontram na garagem, em pouco tempo ficamos sem água, pois todo o sistema que leva água até a caixa necessita de energia elétrica para funcionar. Essa situação durou quatro dias, quatro longos dias.

Meu esposo é integrante de um grupo de busca e salvamento chamado Gerar, e sempre que há uma situação de risco nesse sentido ele está envolvido. É muito bom por um lado, admiro esse seu lado tão interessado em ajudar o próximo, mas por outro lado, fico sozinha com as crianças, em “segurança”, mas sozinha.

Me virando nos trinta sem energia, sem água encanada, sem marido e sem poder ir para a rua!

Mas o fato de ele viver envolvido com esses assuntos o fez perceber o quanto é importante a gente se preparar como família para enfrentar algumas simples situações, o quanto é importante conversar sobre essas coisas. E então nos preparamos para isso. Naqueles quatro dias não nos faltou água, pois nós tínhamos armazenado, nem alimentos não perecíveis (o que tinha na geladeira já era…) e nem pilhas, lanternas e outras coisas que consideramos de muita importância.

E de tanto ver pessoas pegas de forma completamente despreparada, de ver gente perder todos os documentos, de presenciar famílias ilhadas sem ter um pingo de água para oferecer para os filhos chorando de fome e sede é que Paulo, meu esposo, começou a pesquisar e estudar o assunto. E de tanto pesquisar e estudar ele escreveu um livro para que cada vez mais pudesse disseminar a cultura de autoproteção.

“Estamos todos sujeitos a acontecimentos que fogem ao nosso controle, e isso é fato. Mesmo que não estejamos morando nas chamadas áreas de risco, áreas alagáveis ou encostas com risco de deslizamentos, ainda assim podemos ser surpreendidos por um incêndio em nossa casa ou apartamento, vazamentos químicos em áreas industriais próximas de nossa residência, podemos presenciar alguma forte crise econômica ou drásticas mudanças em regimes políticos que nos peguem desprevenidos, não estamos livres também de uma epidemia ou até mesmo de uma pandemia que nos obrigue a ficar dentro de nossas casas, é possível ainda que um desastre ambiental interrompa o fornecimento de água potável ou de energia elétrica, ou seja, muitas coisas inesperadas podem acontecer e algumas delas podem tomar proporções que comprometam nosso modo normal de vida.”

Como não houve subsídio para impressão do livro em larga escala, ele encontrou uma forma de publicá-lo mesmo assim. O livro está a venda no site Perse pelo seguinte link Guia de auto proteção e é impresso sob demanda, mas o donwload do e-book é grátis e pode ser encontrado no mesmo link. Vale muito a pena.

Orgulho define!

Espelho com formato de kombi antiga – DIY

Hoje, depois de alguns meses de haver participado aqui na semana do dia dos pais e após ter me comprometido (e não ter cumprido…) em publicar um post a cada quinze dias (desculpe aí, querida editora), volto a fazer uma publicação e espero que de agora em diante eu consiga organizar melhor meu tempo para participar mais deste espaço que tanto admiro.

A ideia envolve trabalho manual, qualidade de tempo com o Bernardo, desenvolvimento de algumas habilidades, terapia ocupacional (pôr um freio no trabalho diário e fazer algo totalmente alheio ao ofício é impagável), sujeira e o principal, a cara de felicidade do filho no resultado final.

Então, ao trabalho. Para fazer esta peça você vai precisar dos seguintes itens:

  • Lápis
  • Régua
  • Cola para madeira
  • Tesoura
  • Lixa para madeira 220
  • Tintas para artesanato (verde claro, branco, preto e laranja)
  • Pincéis
  • Papelão bismark 1mm
  • MDF 15mm
  • Pedaço de espelho
  • Serra tico-tico
  • Fita dupla-face 3M (daquelas usadas por eletricistas)
  • Um ganchinho para pendurar

  1. Desenhe sobre o MDF o formato da Kombi. Não se preocupe em fazer com dimensões exatas, a ideia é que seja algo estilizado mesmo;
  2. Recorte o MDF conforme o desenho utilizando a serra tico-tico;
  3. Desenhe no pedaço de MDF os detalhes que darão as características da Kombi. Caso tenha dificuldade em desenhar, imprima no tamanho que deseja e utilize papel carbono (isso ainda existe) para transferir. E não esqueça de incluir o seu filho(a) no processo;
  4. Logo após, usando o papelão bismark, recorte partes da Kombi que irão criar um alto relevo no desenho e deixar o resultado muito mais legal. Na parte do para-brisa, que é onde colocaremos o espelho, deixe um espaço vazado;
  5. Antes de colar, posicione os recortes nos locais e verifique a necessidade de ajustes;
  6. Em seguida cole os recortes nos locais certos utilizando cola para madeira. Cola branca também serve, mas a cola para madeira terá uma aderência muito maior;
  7. Utilizando uma lixa fina (220) para madeira, lixe as bordas dando o acabamento ao trabalho retirando as rebarbas e possíveis falhas entre o MDF e o papelão bismark antes de pintar. Tenha cautela ao lixar o papelão, pois ele é muito frágil e pode se rasgar facilmente;
  8. Depois disso começa o trabalho de pintura. O Bernardo eu escolhi a cor verde, mas você pode optar entre as diferentes cores características de uma Kombi antiga;
  9. Após ter colado e pintado leve o seu trabalho até um vidraceiro e peça um espelho no tamanho exato do para-brisas da sua Kombi;
  10. Antes de colar o espelho (para evitar acidentes) prenda o ganchinho na parte de trás  da Kombi e que servirá para pendurá-la na parede;
  11. Cole o espelho no local e depois faça um friso para dar um acabamento mais bonito no para-brisas, depois pinte-o nas cores escolhidas;
  12. Por fim, pinte o que achar legal na placa da Kombi e está pronto! Agora é só divertir-se ao lado do filho!

 

Como ser pai sem deixar de ser marido

“O amor é o fogo que arde sem se ver” (Luís Vaz de Camões)

O primeiro olhar, a descoberta e a indução de afinidades, a vontade de estar perto, a fala delicada, o respeito e a admiração, o interesse por assuntos um do outro e tantas outras características podem descrever o início de uma paixão. Que logo em seguida se torna o primeiro beijo, as mãos dadas na rua, encontros diários, telefonemas e e-mails constantes. Apaixonar-se, estar constantemente enamorado, com frios na barriga quando recebe um telefonema, cedendo às vontades um do outro e sentindo pontas de ciúme que causam sensações gástricas e nos faz perder o apetite. A paixão causa sensações inexplicáveis e por muitos é considerada a melhor parte de um relacionamento. Sim, é muito bom e é uma época que deixa profundas saudades, mas em minha opinião é apenas uma fase preparatória que antecede o nascimento de um amor verdadeiro e se nos prendemos àquela paixão expressada lá no início não conseguimos perceber aspectos que tornam um relacionamento verdadeiro e acabamos iniciando um processo de cobranças, críticas e consequentes afastamentos.

Comparo isso a um jogo no qual você já passou pela primeira fase, mas continua tentado jogar da mesma maneira, lembrando como era boa e fácil a fase inicial. Assim, com todo este saudosismo acaba não prestando atenção em detalhes muito importantes e acaba estancado na segunda fase, te levando a desistir desse jogo e te induzindo a iniciar outro.

Vejo que é necessário entendermos que, por melhor que seja, a fase inicial passa e não volta mais. A paixão que ressecava os lábios dá lugar ao desenvolvimento do amor, aquele que “arde sem se ver”, e nos cabe perceber isso e viver o momento, pois existe movimento constante e não foi só o relacionamento que mudou. Ambos  mudamos, o mundo ao nosso redor mudou, as perspectivas financeiras e as responsabilidades mudaram. E o mais importante, temos pingos de gente entrando em nossas vidas. Antes eram apenas dois, saídas para jantar eram mais fáceis, tomar vinho assistindo filme até tarde era possível, a paciência era maior, o sono era mais tranquilo, viajar de carro não dependia da vontade de terceiros (ou quartos), não havia fraldas pra trocar e nem despesas com elas. E pra completar eu poderia dizer que a mãe é, em tempo integral, um ser extremamente tolerante, incansável e compreensivo, mas a esposa não.

Ser pai sem deixar de ser marido é um desafio muito grande e só é possível quando temos ao nosso lado alguém com quem é possível conversar, rir, desabafar, dividir alegrias e tristezas, fazer planos, etc. Alguém com quem você sente vontade de ir além, passar todas as fases do jogo e, de mãos dadas, ir até o fim.

Eu sou feliz porque tenho plenas condições de ser pai sem deixar de ser marido, pois tenho ao meu lado alguém com quem posso contar em todos os momentos. Só não sei se estou conseguindo… será que estou?

Mala para viagem. Como organizar???

Aqui em casa é assim, enquanto a Natália no auge de seus quatro meses entra em frenesi quando chegamos perto da porta pra sair de casa, o Bernardo precisa de uma sessão de fortes argumentos para aceitar sair para um passeio. Mas lógico, imediatamente após sair de casa ele aproveita muito e é normal não querer voltar pra casa tão cedo.

Todo ano fazemos um passeio no Beto Carrero World, e isso serve como sugestão para os pais que ainda não levaram seus filhos. Sinceramente, eu não aproveito 10% das atrações, mas a diversão e a felicidade dele faz valer muito a pena. E este ano o passeio foi muito peculiar, o tempo estava chuvoso e resolvemos ir assim mesmo, pois mesmo com chuva todos os brinquedos funcionam normalmente. A Diana ficou no hotel com a Natália (com menos de  dois meses) e nós fomos debaixo de uma chuva fina e persistente, compramos duas capas de chuva (o que não resolveu em quase nada o problema) e ficamos o dia todo andando de um lado para o outro muito molhados. De qualquer forma foi muito divertido e totalmente descontraído, o Bernardo estava mais feliz que o normal, pois podia passar por dentro de poças de água e se molhar a vontade sem nenhum tipo de repreensão.

Bom, onde entra a mala de viagem neste caso?? Entendo que a organização masculina é bem menos sistemática que a organização feminina (Organização menos sistemática=bagunça) e eu não sou nenhum exemplo de organização a ser seguido. Sendo nossa primeira saída com dois filhos tivemos que dividir bem as responsabilidades e o resultado foi eu e o Bernardo com somente um par de tênis, somente um par de meias e roupas sobressalentes insuficientes (dispensa maiores comentários).

Então concluo que a parte mais importante na organização de uma mala para viagem, quando esta é feita pelo marido, é a conferência que deve ser feita pela esposa!

A vida é uma brincadeira

Creio que ser um pai presente na vida dos filhos significa muito mais do que comparecer as reuniões da escola, estar junto com eles tentando mostrar o que é certo e o que é errado, colocar pra dormir e dar beijinho, amparar, etc. Embora tudo isso tenha um valor inquestionável e seja imensamente benéfico e indispensável para a formação dos filhos não há mérito algum para nós, pois é compulsório na nossa função de pai e educador.

Não, não sou um pai perfeito, mas acredito que é necessário e saudável ir além, ser participativo no sentido mais completo da palavra, fazendo do mundo deles o nosso próprio mundo, sentindo a presença deles na nossa vida, aproveitando os momentos e divertindo-se verdadeiramente.

Eu me divirto muito com o Bernardo, seja fazendo arte, jogando bola com ele na praça, contando piadas (nada engraçadas, diga-se de passagem) ou correndo como um anormal pelo calçadão. A vida é corrida e normalmente nossa cabeça está repleta de projetos e problemas, mas penso que viver o momento divertindo-se de verdade aumenta muito a qualidade do tempo juntos e é tão bom para o filho quanto para o pai.

Não pense que eu sou o SUPER PAI e que consigo fazer isso tudo, na maioria das vezes me pego brincando com ele e pensando no que eu preciso fazer depois ou lembrando um e-mail que eu me esqueci de enviar.  Pode não ser fácil, mas vale a pena tentar aproveitar ao máximo os momentos com os filhos.

Não tenha vergonha de brincar de verdade com seu filho.  Não o troque por uma partida de futebol na televisão. Não brinque com ele por obrigação como qualquer adulto chato. Faça-o perceber que você gosta e realmente curte estar junto com ele. Deixe o computador,  o tablet, o smartphone (facebook, twitter, etc) de lado enquanto estiver com ele.

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