Sou uma pessoa que gosta de manual de instruções.

Entre as minhas mais de 735 manias estranhas está a de ler manuais de instruções. Eu simplesmente gosto. Me sinto até superior, pois EU LI o manual. Me sinto quase uma autoridade. Vai discutir logo comigo, que LI o manual de instruções?

Já li o da televisão, de eletrodomésticos, o da máquina de costura então… já quase comi as pontinhas, de tanto folhear. Leio até bula. Leio até instruções de vidro de xampu. Tá parei.

Mas a quatro anos e meio adquiri um produto que veio sem manual. Para desvendar suas partucularidades basta usar a intuição. Que também não tem manual…

Hoje ele falou: – Não vou tomar banho, estou DE SACO cheio dessa história!

E aí, como agir? (  ) Dou risada da piada e levo na marra? (  ) Brigo pelo desrespeito e levo na marra? (  ) Sigo a música e deixo ele crescer e tomar banho só quando for sair com a namorada?

Sem contar que ontem a tarde, 15 graus, ele chorou até dormir porque queria tomar banho na piscina de plástico na sacada. (coisa pheena)

 

O que é ser um bom pai para você?

Ser bom pai no meu conceito vai muito além de ajudar a trocar fraldas. Vai muito além de acompanhar no pediatra. Vai muito além do que hoje se entende por politicamente correto e esperado de um pai exemplar.
E quando falo isso não me refiro só a ser bom para o filho, falo também da experiência de ser bom para o homem.
Eu vejo nitidamente quando um homem está se sentindo bem com seu filho. Dá para ver nos olhos o amor transbordando. Dá para ver no jeito a alegria da companhia.
Eu vejo perfeitamente o orgulho estampado na cara do bom pai quando pega a criança mais linda e perfeita do mundo na creche/escolinha.
O bom pai é aquele que a mãe pode confiar o filho. Que conhece a criança. Que se vira em seu papel.
O bom pai entende quando a mãe precisa de descanso. Quando precisa de um banho bem longo. E quando precisa de um cheese bacon com um chocolate gigante.
O bom pai pode não saber combinar roupas, pode não saber onde está o casaco, mas tem que saber se o filho está coberto para dormir bem.
Um bom pai está presente na educação, na diversão, nos momentos de aperto, de falta de paciência, de atitudes e decisões, de brincar de guerra de água no banheiro.
O bom pai lê com o filho, vai no teatrinho, no cinema, na praça, sabe o nome dos melhores amigos, sabe o nome dos personagens favoritos, sabe a sobremesa mais gostosa, porque participa, sente, vivência e curte!
O bom pai não tem vergonha de criar um equipamento mirabolante que fique preso no pilar do pátio da escola para filmar o filho chorando na apresentação. (Essa não foi do Paulo, mas achei tão linda).
Adoro ver o Paulo e o Bernardo juntos. Adoro as brincadeiras. Adoro a paciência. E principalmente adoro a cumplicidade dos dois. (Mesmo sendo a Cocacola da casa… haha. O Paulo é o refrigereco. A Coca é a primeira opção, mas na falta, todo mundo gosta do refrigereco.)

Imagem que fala por si. Via pinterest.com

O craft room dos meus sonhos.

Sonho:
Eu em uma sala só minha, com todos os objetos crafts que eu puder imaginar, janelão, tranças nos cabelos, brisa da manhã, luz natural, música ao fundo, pássaros cantado, borboletas nas flores da janela…

Realidade:
Eu de pijama, Bernardo no meio das pernas pisando no pedal da máquina ao meu comando de voz. Pisa filho (pisando toc toc toc) Não filho, pisa de verdade, vai. Agora paraparaparaPÁRA (tarde demais).

Fonte: pinterest.com e purplesageoriginals.blogspot.com.br

Procuro um caso de amor com um cabeleireiro(a).

Sou uma mulher desiludida na vida quando o assunto é cabeleireira. Nunca fui fiel, mas também nunca me apaixonei assim, profundamente. Na maioria das vezes tenho uma atitude D.I.Y relacionada a minha aparência. Mas quando vejo aquelas mulheres que são tão íntimas das suas, que tem aquele apelo tão emocional, que faz alguém conhecer tão profundamente teu estilo e humor, me sinto uma solteirona do mundo dos cabelos.
Agora te pergunto, qual seria o requisito básico para encontrar sua alma gêmea do mundo do Hair Stylist?
Morar perto da sua casa?
Saber as fofocas mais quentes?
Ter feito aquele cabelo maravilhoso da sua vizinha?
Indicação da sua massagista?
Não se interessar por fofoca nenhuma?
Não querer discutir sobre o BBB?
Que nada. Isso é para os fracos. Eu procuro a minha por ter alvará sanitário e emitir nota fiscal. hahaha
Sério gente. Fui patrocinada pela Sazón, em comemoração ao dia internacional das mulheres com uma valor para usar em salão de beleza. Os únicos requisitos necessários seriam esses dois.
Nunca imaginei ter tanta dificuldade de encontrar um salão que tivesse no mínino alvará sanitário. Assunto sério esse.
Salão encontrado, encontro marcado, e aquele frio na barriga do desconhecido. Fora o sentimento eterno de, vou raspar metade da cabeça e pintar o resto de verde seguido de só as pontinhas por favor, menos de um centímetro, ok?
Como esse sentimento é uma gangorra sem fim, vamos ver qual estará prevalecendo na hora marcada. E vamos ver também se ela me respeita ou vem com aquela conversa, olha para o seu estilo de rosto sugiro esse corte aqui. E durante 3 meses, ou eu ando de touca, ou com a chapinha e secador na bolsa. Pelo menos é inverno.

Uma história de amor.

Eu adoro filme de romance. Adoro até filme de comédia romântica. Sim, sou boba e cafona. Também sou chorona e nos 90 minutos de filme torço para o casal apaixonado, mas teimoso e burro, viver feliz para sempre.

Durante muito tempo da minha romântica e florida vida, eu quis viver uma história de filme. Queria uma história marcante, linda, meteórica, misteriosa e talvez com uma viagem pela Europa como cenário. Afinal, quem não sonha com um homem parando o trânsito para declarar o seu amor, ou então cantado com a banda da escola o quanto precisa da gente, ou mesmo usando um guarda chuva simbolizando uma espada para salvar a princesa?

O fato é que essas histórias vem acompanhadas de um drama muito grande. É morte e sofrimento, traição e mentiras, manipulação e invenção. Para a enredo fazer sucesso tem que jogar os personagens no fundo da lama e depressão para o final ser mais comovente. Mas essa parte ninguém quer… muito menos eu.

Então decidi que viver uma história de filme definitivamente não é para mim.

Tudo bem se o mocinho não me pedir em casamento em um balão a gás, se me respeitar como esposa. Tudo bem também se ele andar de meia furada, se me achar atraente de pijama. Não me importo se o meu galã não fizer uma serenata por noite, se quando tocar uma música linda seja o meu nome que venha a sua cabeça. Tudo bem se ele não andar com uma espada na cinta, se em seus braços eu me sentir segura como nunca. Não faz a mínima diferença se a sua barriga cresceu, se o cabelo tem três fios brancos ou se as costas não são mais as mesma, desde que ainda possa me dar a mão para ver os nossos filhos dançarem na festa junina.

Tudo bem se a nossa história não for parar na sessão da tarde, pois no fim das contas o que vale mesmo é que seja eterno enquanto dure. Que dure para sempre!

E por falar em filmes, vocês já assistiram Como se fosse a primeira vez? É de longe o meu filme de comédia romântica predileto.

O poder da trança.

A trança é ligada diretamente a um visual mais romântico e sonhador, mas ha tempos vem tomando várias formas e tornando-se democrática. Depois que a moda pegou, ela pode ser encontrada desde ocasiões formais até as mais simples. Sempre conferindo um tom de feminilidade e versatilidade ao look.

A pedido de uma amiga procurei um passo a passo para a gente poder copiar e sair por aí arrasando.

Faça você mesma, e arrase!

Armário Copacabana.

Depois que ganhei a máquina de costura, estou caprichando mais no ateliêr, que antes nem existia. E organização pede prateleiras, e prateleiras pedem investimento que não estou disposta a fazer no momento.

Esse armário já esteve com o pé no lixo várias vezes, mas deve ter uma boa missão a cumprir ainda, pois se safou novamente. Desta vez pintei e revitalizei, ficou com uma cara de moderno. E ganhou essa estampa porque eu adoro.

E o ateliêr ficou bem feliz!

52 weeks e o grilo falante.

O Bernardo sempre foi muito acomodado, não engatinhou, demorou para levantar sozinho depois que andou, prefere um colo gostoso. No parquinho ele prefere não se arriscar muito. Não vive pendurado em árvores, bancos e pilares. Prefere jogos de raciocínio, adora fazer cinema em casa (isso a gente pedia que ele gostasse quando estava na barriga). Se tiver alguém para vesti-lo e despi-lo, melhor ainda! Essa é simplesmente sua personalidade. E eu agradeço respeito isso nele.

Por esse grande motivo ele sempre preferiu a cadeirinha do que sua própria bicicleta. Preferia sentir o prazer do passeio sem o mínimo esforço. E claro, dando comandos de voz. Só que agora ele está muito grande. Parece um grilo na cadeirinha. Chegou a grande hora de ele pedalar sozinho com suas pernas magricelas.

E mais uma vez o mundo esfregando na minha cara: Você não tem mais um bebê, você não tem mais um bebê!

 

Rasteirinha na dignidade.

Sabe aquele dia que você mais parece sua vó, sem maquiagem, comprando sabão em pó no supermercado, olheiras misteriosamente se tocando com o bigodinho chinês e um filho encardido pós colégio, puxando sua blusa e aparecendo de leve o soutien bege?

Aí aparece aquela sua ex-colega, linda de viver, saindo de um comercial de xampu, barriga definida, peito no lugar e cara de quem acabou de tomar um café em Paris, passando uma rasteirinha na sua dignidade?

Quem nunca?

Depois de uma auto análise, e algumas crises de auto estima, passei a me cuidar melhor, cuidar do cabelo e da maquiagem, cuidar da roupa e do sapato. E nas minhas pesquisas olha o que eu encontrei, linda e sensual, elegante e atrevida, poderosa e expressiva! Estou treinando.

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