Cresça bem devagar, não tenha pressa…

Se por um lado desejamos que os filhos não cresçam rápido demais para que tenhamos eles sempre por perto, sob nossa égide. Por outro lado há o desejo de vê-los crescidos de uma vez, independentes, fortes e prontos para o mundo. Vá entender esses pais…

Naturalmente, os pais, em muitos momentos, já tem a incrível habilidade de sentirem-se fracos e impotentes diante de algumas situações corriqueiras. Situações que aos olhos de quem assiste parecem ridículas e, confesso, talvez até sejam. Mas na posição de pais temos o direito pleno de sermos ridículos e agirmos como trouxas. E certamente sentimentos que fazem cisões profundas no coração hoje, no futuro não terão efeito algum. Quem tem um filho que já cresceu e passou por certas fases já sabe disso, muito embora esqueça e passe por tudo de novo como se nunca tivesse vivenciado aquilo.

Estou dando muitas voltas para simplesmente dizer o quanto é dolorido o ato de apenas deixar um filho de três anos na escola quando este filho não está disposto a ficar lá, quando chora porque quer ficar em casa com a mãe, quando mesmo tentando se mostrar forte e indiferente você percebe a tensão que vem daquele pequeno corpinho.

Sim, esse é um processo natural, passageiro e não é necessário nenhuma explicação profissional pedagógica pra resolver o problema. O tempo irá resolver isso de forma quase imperceptível, o problema é que se os pais tem a incrível habilidade de sentirem-se fracos e impotentes, há alguns educadores que tem a incrível habilidade de potencializar esse sentimento.

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