Arte surpresa e o fundo do mar

Cada vez que chega uma caixa da arte surpresa aqui em casa os ânimos se agitam. Eu nem penso em abrir antes do menino chegar da escola, pois deixo esse prazer da expectativa para ele. E cada vez me surpreendo com o carinho depositado nos detalhes, esse mês a caixinha veio endereçada em nome do Bernardo, e quem percebeu foi o próprio, isso além de demonstrar o cuidado no envio ainda deixou meu filho todo prosa!

O tema do mês foi fundo do mar, e como sempre recebemos duas atividades distintas para criar e brincar. Bernardo ama pescaria, normalmente divide esses momentos com a Tia Bê, que é a sua companheira oficial dos pesque pagues da vida. Por isso amou quando viu os peixinhos com a varinha de pesca.

Para começar criamos o ambiente aquático, com direito a areia colada e algas para dar aquela sensação de realidade. Os peixes são fisgados de forma muito criativa, com clips de papel e imã. E Bernardo desenvolveu um molinete para ajudar a trazer o peixe da água.

A segunda atividade era um bilboquê de tubarão, uma atividade muito antiga. Mas Bernardo nunca havia brincado com um. Ficou nítido o quanto ele desenvolveu habilidades em poucos minutos. Quanto começou a brincar mal conseguia balançar a cordinha e em seguida já estava com coordenação, espaço de tempo e força controlada para o tubarão engolir a bolinha.

E o melhor de tudo é que todos os materiais necessários para a confecção dos brinquedos estão dentro da caixa. Areia, cola, papel… o que você precisar estará a mão e nas quantidades suficientes para desenvolver a brincadeira. Sempre digo que essa assinatura é ótima para pais que adorariam fazer atividades com os filhos mas não tem tempo, disposição ou criatividade para ficar criando.

Conheça o trabalho da arte surpresa, e presenteie seus filhos, netos, sobrinhos ou afilhados com um brinquedo diferenciado e com muito estímulo para criatividade. Receba em casa você também e comece a se divertir com seus filhos de uma forma lúdica!

Esse post foi patrocinado por Arte Surpresa.

Olha, não é porque é meu filho…

Cara, fico impressionada com minha capacidade de produção de filhos. A menina mal nasceu e já vem dando mostras de sua precocidade. Mal completou seis meses e já balbucia diversas vogais ~E~ consoantes. Tá, muitos bebês fazem isso, eu sei. Mas a minha vai m.u.i.t.o além, ela faz também brrrrrrrrrrrrrrrr. Rá.

Mas não é só isso, percebo em seus olhos o quanto ela é além de sua idade, ela rola para os DO-IS lados. Ela ergue o corpinho e quase senta. Ela vive dando mostras de sua psicomotricidade avançada. A sua relação com o mundo interno e externo é admirável. Não contei para vocês que ela se esconde quando vê alguém estranho? Gente, ela é incrível!!!

Isso sem falar no meu mais velho. O menino tem o dom. Eu já venho observando isso a bastante tempo. Na primeira apresentação da escolinha ficou nítido para todos o quanto a sua relação com o palco superava os coleguinhas. Não, ele ficou paradinho. Tá os outros dançavam. Mas não é disso que eu estou falando, estou falando de como a sua presença dominava a platéia, eu por exemplo não conseguia olhar para outra criança, não, não é porque ele é meu filho, era tipo um magnetismo que SÓ ele irradia, não sei…

Ele é um menino decidido sabe, não é teimoso como outras crianças que vejo por aí. Claro que não. O meu sei lá, tem personalidade forte! Vai longe esse menino. Ele pensa além da sua idade, vem com cada pergunta inteligente que vocês não vão acreditar. E não é só eu que penso assim, minha mãe vive falando, as tias dele também observam, fora o Pai!

E para cantar, já falei? O menino tem ritmo, memória, raciocínio. Acho que devo colocar ele em uma aula de piano clássico, o que vocês acham? Mas ele também é ótimo em artes marciais, esses dias mesmo ele deu um show com alguns golpes que nem sei de onde vem, mas eram muito perfeitos, deve ser algo que vem de dentro dele, certeza.

Falando em raciocínio lembrei de uma vez que ele acabou com a gente. Estava naquela fase de trocar os verbos, sabe. Eu coloqui, eu pegui (durou bem pouquinho, bem menos que o normal, fato). Mas então um dia expliquei para ele como funcionava, que era coloquei, peguei. E olha o que o menino disse: _Mãe, eu perdei meu dinossauro! Gente, não é um verdadeiro prodígio?

Até me emociono ao falar sobre isso. Se a gente conta parece até que os outros não acreditam. Acho que é inveja, credo. Mas vou dizer, nunca vi uma criança igual os meus filhos!

Ass: ________________________( insira o seu nome)

Caixinha sensorial para bebês – DIY

Natália é um bebê muito curioso e cheio de energia para buscar o novo. Sinto que quando a menina começar a engatinhar todos nós teremos que redobrar as atenções e cuidar para mantê-la em segurança (diferente do Bernardo, que onde eu colocava sentado ele ficava!). Mas enquanto ela ainda não tem a autonomia de buscar coisas novas tenho que me reinventar em novidades para deixá-la brincando sentadinha.

Foi assim que tive a ideia de fazer essas caixinhas sensoriais. O interessante é reaproveitar caixinhas que irão para o lixo, como do creme dental, perfumes, cotonetes e outras centenas que trouxemos do mercado diariamente. Eu usei as caixinhas da coleção Natura Mamãe e Bebê que recebemos em casa como um mimo da Natura.

Além das caixinhas separei alguns tecidos de texturas e cores diferentes. Encapei cada uma, que são de tamanhos e formatos levemente diferentes. O estímulo dessa brincadeira está ligado a visão, pelas cores e estampas, mas principalmente ao tato, que a cada toque nos diferentes tecidos vivencia novas experiências.

Vale lembrar que nessa fase o bebê leva tudo a boca, e exatamente por isso é importante que os tecidos estejam limpos. E se o bebê for um pouco mais velho as caixinhas podem ser perfeitos blocos de montar (no momento o único interesse da menina era derrubar os prédios que Bernardo montava).

Quando entreguei as caixinhas para Natália a primeira que ela escolheu foi a verde brilhante, ela tocou e colocou diretamente na boca, a sensação não foi muito agradável e rapidamente ela dispensou e buscou a próxima. A vermelha de pelúcia ficou bastante tempo em suas mãos, pelo incrível que pareça essa foi a que mais aguçou sua curiosidade visual, mas no momento em que foi para a boca também foi reprovada, pois fez cosquinha em seu nariz. E por fim a preferida para lamber e babar foi a azul, encapada com cetim.

Observar as carinhas fofas em cada descoberta dos sentidos é também um exercício gostoso para quem observa, pois quem não se derrete quando um bebê faz careta de desagrado ou sorri e balbucia sua própria língua ao aprovar alguma coisa?

E além de todo o desenvolvimento sensorial, o tempo partilhado, as fotos engraçadinhas e o carinho na preparação… esse brinquedo é totalmente sustentável. Diversão e economia!

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Decorando um dia de chuva

Sabe aquele dia que  chove tanto, mas tanto, que a defesa civil sugere que as pessoas não saiam de casa? Então, assim foi o nosso fim de semana. A cabeça tem que ser criativa para dar jeito em um filho de seis anos cheio de energia. Pintar, recortar e colar chegam ao ponto de não ter mais graça e outras alternativas podem ser um perigo eminente.

Papai tinha comprado um pacote de argila para fazer um  boneco que vem preparando e mora na sacada do apartamento, mas nós nos apossamos e fizemos desse pacote de argila diversão para alguns momentos. Moldamos cogumelos, angry birds, monstros, caracóis, carrancas e muitas outras coisas, alguns não sobreviveram a etapa de forno, ressecaram muito e praticamente viraram pó. Outros viraram brinquedinhos e ainda sobrevivem. Mas dois vasinhos que moldamos viraram um fofo objeto de decoração.

A etapa de forno não foi uma coisa assim, perfeita. Mas no fim deu certo. Eu  aqueci o forno na temperatura mais baixa possível, coloquei as artes em uma forma de pizza, e coloquei para queimar com o forno  meio entreaberto. Fiquei de olho, e quando mudou de cor decidi que estavam prontos!

Depois veio a etapa de pintura, mas alguns bons minutos de trabalho, empolgação e distração. E para terminar plantamos juntos lindas suculentas. Essas plantinhas são conhecidas pela facilidade de cuidado, além de não precisarem de um vaso com furo desde que haja drenagem com pedrinhas no fundo do vasinho.

Detalhes como esse na decoração deixam a casa com cara de lar. Não tem nenhum valor financeiro. Não podem ser comprados em grandes exposições de talentos. Não estarão na próxima edição da Casa Cor e não estamparão a capa da sua revista preferida de decoração. Mas sinceramente, eles enchem meus olhos de beleza e meu coração de carinho, tem amor e cuidado em cada rachadura e bolinha tortinha. E principalmente estão todos marcados com pequenas digitais que em poucos dias estarão muito maiores!

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Boneco de tecido passo a passo

Natália anda apaixonada por bichinhos de pelúcia, mas todos os que temos aqui em casa são do Bernardo. Ele empresta desde que ela não babe, o que é impossível no momento presente.  Para solucionar o problema resolvi costurar um boneco de tecido bem macio e leve, como um pequeno travesseiro, para ela poder carregar com facilidade e babar em cima o quanto desejar.

Esse tecido eu tinha em casa, comprei porque gostei das cores, mas fazia meses que estava lá parado. E nem usei molde, simplesmente cortei um pedaço redondo em cima e reto embaixo e quatro partes compridas para os braços e pernas (vulgo mordedores…)

Para fazer o rosto recortei um pedaço de feltro cor de pele redondinho. Depois desenhei com caneta uma carinha e com fio de costura mesmo bordei sobre o desenho. Ficou uma gracinha!

Costurei o feltro no tecido:

Costurei os braços e pernas e preenchi com fibra siliconada. Super leve e fofinha:

E fechei a parte da frente e traseira, costurando os membros. Deixei um espacinho para preencher o corpo também e terminei costurando a abertura.

Ficou um boneco cheio de personalidade, único, delicado e ultra abraçável por um bebê!

Foi paixão a primeira vista. Batendo os braços e as pernas a menina recebeu o mimo com toda a alegria que seu corpinho sabe expressar. Isso enche o coração de amor e orgulho. E é muito fácil. Uma noção mínima na máquina de costura, meia horinha de trabalho, e um boneco desengonçado toma forma, forma de carinho de mãe!

O boneco já foi batizado por Bernardo, lógico. E o nome escolhido foi Ecameleca (autoexplicativo hahaha).

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Segundo ano da Valentina

Valentina já é da casa. Filha da minha amiga Tati, sempre foi cobaia de nossas aventuras criativas fotográficas de aniversário, chás e afins. Ano passado fotografei ela em uma delícia de Smash the cake. E a moça já está se preparando para fazer dois aninhos.

Tati e eu trabalhamos juntas, mas como ainda estou em licença maternidade, nos falamos por telefone para combinar os detalhes da festinha que se aproxima. Mas é mais ou menos como um namoro no início, tipo umas 5 vezes por dia. Me diverto com Tati. E assim vamos nos organizando e rindo muito.

O tema da festa desse ano ficou mais ou menos estabelecido em: Pássaros, árvores e amor. Mas o garnizé das fotos substituiu o pássaro por motivo de – eles tem uma chácara. E não fiquem preocupados, ele foi muito bem tratado, sobreviveu, e foi remunerado com um milho especial. Só não ganhou mais porque dormiu durante o trabalho.

Agora me diz gente, tem recordação mais gostosa do que essa? Digo do fundo do meu coração, economize nos balões, nas lembrancinhas, no bolo, sei lá… Mas nunca deixe de fotografar de uma forma especial seus filhos. Os detalhes de crescimento, o cabelo, os pés, as mãos. Registre. E se delicie!

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Festa do super Mário

A fase do super Mário chegou aqui em casa, estacionou e está durando. Derrubou Ben 10 e toda a gama de super heróis do momento. E com isso o tema dos 6 anos foi eleito sem discussão ou dúvidas. A festinha foi muito simples, feita apenas para 10 amiguinhos, feita do jeitinho que criança gosta.

Mesmo assim caprichar em alguns detalhes sempre dá um ar de cuidado para o evento, sem falar nas lembranças que ficarão. O trabalho é duro, principalmente quando a gente inventa de não terceirizar nenhum detalhe, mas mesmo sempre jurando que no próximo ano será tudo diferente, assim que tudo acaba fico feliz e satisfeita com o resultado.

E não posso deixar de falar em quanto sou sortuda por encontrar pessoas gentis e do bem em meu caminho. Estão vendo essa roupa linda do Mário? Então, foi emprestada por uma desconhecida, com a maior boa vontade e simpatia de mundo, sem esperar nada em troca, simplesmente por querer ver meu filho feliz em seu aniversário. Agradeço do fundo do coração e espero que todo esse bem seja retribuído em dobro para seus filhos. Sou muito grata por sempre encontrar em meu caminho pessoas como você. E um agradecimento especial a minha irmã Larissa por ter encontrado essa mulher e ser caruda o suficiente para fazer amizade!

Olhem que lindas as lembrancinhas. São sacolinhas de feltro com o rosto do Mário. Quando terminei a primeira nem me acreditei em quanto tinha ficado linda e fofa. Fez o maior sucesso!

E a festa propriamente dita, reparem na convenção de super heróis detonando brigadeiros… hahaha

É difícil assimilar que já se passaram seis anos. Bernardo foi a pessoa no mundo que mais me ensinou até hoje. Bernardo mudou minha vida, mudou meus conceitos, mudou minhas atitudes, mudou minha teoria. Faz exatamente seis anos que meus dias são muito mais alegres, muito mais difíceis, muito mais lindos, muito mais trabalhosos, muito mais engraçados, muito mais preocupantes, muito mais cansativos, muito mais cheios de carinho, muito mais cheios de vida. Uma vida de exatamente seis anos.

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Síndrome do bebê avestruz

Prazer, meu nome é Natália.

Personalidade é uma coisa engraçada e realmente intrigante. Sigo a vida e meu caminho nesse vasto estudo de campo chamado maternidade e não canso de ser surpreendida por essas duas crianças que ganhei para chamar de minhas.

Natália se esconde das pessoas. Se estiver no colo se esconde no cangote. Se estiver em pé no colo, se esconde nos próprios pés, se estiver sentada no meio do deserto e não tiver onde se esconder, olha para o infinito e finge que ninguém mais existe.

Ela estranha as pessoas desde muito cedo. Chora no colo de estranhos, tipo a minha mãe e irmãs… hehe (Brincadeira, faz algumas semanas que ela já superou isso). Mas se ela pudesse nunca iria no colo de ninguém. Eu procuro não estimular essa atitude, até porque em pouco tempo eu voltarei para o trabalho e então ela terá que se habituar com novas pessoas.

Sabe aquela criança super esperta, mas que na frente de desconhecidos coloca os quatro dedos na boca, arregaça os olhos, fica babando e tentando entrar na roupa da mãe? Aquela criança que eu sempre critiquei? Aquela criança que deixa os adultos tudo com cara de tacho falando fininho? Então. Aquela criança que acabei de parir.

Splash (barulho do cuspi caindo na testa). Nojo.

Pintura coletiva em comunidade

Nesse sábado aconteceu uma edição de pintura coletiva em praça pública aqui em Jaraguá do Sul. As pessoas foram convidadas a retratar sua visão sobre arquitetura, natureza e comunidade em quatro painéis de madeira. Munidos de tinta, pincéis, canetinhas, moldes e criatividade qualquer pessoa que tivesse vontade poderia contribuir para a obra.

Em meio as ferramentas oferecidas tinha uma multidão de diferentes pessoas. Tinha artistas cheios de técnicas e aptidão, tinha adolescentes pintando minions, tinha criança pintando cobra no painel de arquitetura, tinha mãe morrendo de orgulho de como o filho pinta cobras tão bem, tinha repórter fotografando, tinha historiadores fazendo vídeos, tinha curiosos avaliando, tinha cachorros dando sua voltinha diária, tinha gente dando apoio e informações, enfim…

E quando vi meu filho pintando seu trem lindo enquanto praticamente se apoiava em um artista que contribuía com sua visão de natureza, fiquei pensando no que aconteceria se por acaso os trilhos do trenzinho cruzassem o céu azul da obra. Ri por dentro, porque né… imagina a cena. Melhor, veja a cena:

Foi então que me dei conta de que essa obra toda nada mais é do que uma demonstração prática de relações interpessoais. É uma representação palpável do que ocorre diariamente em nossas vidas.

Todos os dias cruzamos com diferentes tipos de pessoas, com diferentes tipos de habilidades e principalmente com pessoas em diferentes fases da vida. Cada uma segue pintando suas próprias telas. Com algumas a gente tem que ter muita paciência. Algumas teimam em sobrepor nossas ideias. Algumas são espaçosas e mal se importam com quem está ao redor. Outras são tímidas e deixam pequenas marcas. Uns são admiráveis. Outros não respeitam o espaço de ninguém. Muitas passam rápido, outros ficam muitas horas. Todos querem dizer quem são e o que sentem!

Sempre falo aqui no blog sobre o quanto acredito no respeito mútuo, principalmente no mundo materno onde existe tanto julgamento e opressão, por isso fico muito feliz quando tenho oportunidade de ver meu filho mergulhando em tanta diversidade de ideias e opiniões, principalmente quando isso acontece aqui, na pracinha da cidade. Parabéns aos idealizadores e organizadores!

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