A matemática da maternidade, e você pensou que nunca iria usar aquelas fórmulas!

Se você passou o segundo grau inteiro questionando em que dia de sua vida, além do vestibular, usaria todas as fórmulas que o professor teimava em ensinar, finalmente descubra! A matemática se aplica perfeitamente na maternidade.

A paciência diminui na mesma proporção que o cansaço² aumenta! (Teorema da culpa por ter gritado com alguém, geralmente o marido.)

Se A for igual choro por cólica horrível e B for igual a choro por falta de atenção, o resultado é um juro composto de vontade de chorar também que nem regra de três braços resolveria.

A massa da mala preparada para sair do ponto X e chegar ao ponto Y corresponde diretamente aos ângulos internos do porta malas e principalmente as constantes matemáticas que se referem ao tempo e temperatura.

Nem sempre as regras de operações básicas criadas pela denominadora serão racionais. Mas cabe ao numerador lembrar a potência que os resultados negativos podem atingir em uma TPM, e assim calcular se a razão é equivalente a progressão geométrica da briga.

Uma fração de segundo de distração de 85 cm de gente correndo pela casa tem 99% de chance de acabar em uma testa batida em qualquer ângulo de 90 graus que houver pelo caminho.

O crescimento exponencial do conjunto celular formado de uma fração de cada um dos pais é a prova real de que tempo é relativo e que dois bracinhos abertos ao máximo representam perfeitamente um amor tão infinito quanto os números!

E por fim, resolva o problema:

Se o filho A troca em média 7 fraldas por dia enquanto o filho B pesa 21 quilos, considerando que a divisibilidade do tempo está medido em porcentagens e que até o carteiro já foi chamado de ordinal, quanto tempo dura o banho dessa mãe?

Respostas nos comentários por favor. Boa sorte!

Imagem daqui.

35 semanas – estou lavando as roupinhas.

É assim, do dia para a noite as coisas se tornam mais reais, mais palpáveis. Tenho quase tudo que precisarei para o nascimento da Natália. Mas estava em sacolas, nas caixinhas, no tempo futuro… Hoje enfim tirei as roupas dos pacotes, as etiquetas, as coisinhas das caixinhas e comecei a organizar, para esperar de verdade a chegada da menina.

35 semanas. E uma casa com cheiro de bebê. Uma inundação de mantas rosas, roupas rosas e fraldas no varal. É estranho isso, pois sabemos que em breve mais uma pessoa irá morar na nossa casa, mas ver as coisas dessa pessoa tomando conta do espaço comum é muito diferente.

Fico de cara como o tempo passa rápido. Foi esses dias que eu estava lavando as roupas do Bernardo. Foi esses dias que eu peguei ele no colo pela primeira vez. Foi ontem que eu preparei a mala para ir ao hospital ganhar meu bebê.

Lembro de como foi emocionante o dia que cheguei do hospital com o Bernardo e coloquei ele no berço. Eu tinha feito tudo com tanto carinho, tanto capricho, tanto cuidado e passava longos minutos olhando para as coisinhas, só imaginando o dia em que o bebê ocuparia o seu lugar. Quando deitei ele no berço foi como se tudo finalmente fosse real. Não conseguia sair de perto, de olhar, de sentir medo, de sentir coragem, de sentir vontade de chorar, e de ficar com um sorrisinho no rosto como se algo muito mágico tivesse acontecido na nossa casa, na nossa vida…

Hoje me dei conta que falta pouco tempo para tudo acontecer novamente. Em poucos dias alguém deitará no berço que estou preparando. Alguém usará as roupinhas que estou lavando. Alguém vai me fazer sentir medo, coragem, vontade de chorar e de rir…

O berço está pronto, as roupas estão lavadas, as gavetas organizadas, o tempo chegando, as pessoas falando, a barriga estourando, o mundo girando, o Bernardo chamando, enfim, praticamente tudo preparado. Tudo que se possa preparar.

Pois a roupa roupa a gente lava, passa, engoma, esteriliza. Mas a gente mesma… Não tem o que prepare uma mãe para o nascimento de um bebê. Essa semana farei as malas. (Frio na barriga!)

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