Antes de ter meu filho eu tinha muitas teorias sobre educação. Jamais admitiria isso, jamais faria aquilo, jamais comeria esse outro, entre outras coisinhas que me fizeram morder a língua tantas vezes que ela quase caiu.
O principal disso tudo é que eu não conhecia três coisinhas básicas na educação de uma criança.
1- O amor que se sente por 1 metro de pura manipulação e graça.
2- A vontade própria e personalidade da criança, que não é pouca, e que nas minhas teorias não existia.
3- E por fim a culpa. Pelamor.
O desenvolvimento e a educação se dão em fases.
Fase de ensinar ir ao banheiro, fase de tirar a chupeta e mamadeira, fase de ensinar a não apontar o dedo para os outros e dizer: -Olha mamãe, essa tia tem o cabelo feio!
E cada fase que vem você fica craque. Aprende com os erros e acertos e se essa fase voltasse você tiraria de letra! O fato que essa fase não volta, e a próxima é uma surpresa. E o que você aprendeu também não vale para outro filho, já que será outra pessoa, outras escolhas e outra experiência.
E para ajudar na educação do seu filho tem uma chuva tão intensa de linhas de educação, que poderia causar uma enchente.
Um best seller te orienta a deixar chorar, outro diz que crianças que choram muito ficam com a auto estima abalada. Um autor prova que o estímulo precoce faz muito bem, e até ensina bebês a lerem. Outro garante que não faz diferença nenhuma e que não se deve tentar atropelar as coisas.
E mais centenas de orientações contraditórias que só servem para deixar uma mãe insegura pior ainda.
Por tudo isso, a frase que me estimula na educação do Bernardo é: A certeza que eu vou errar me deixa segura para fazer o que eu acho certo.
E tem mais, sei que o equilíbrio é o ideal, mas se tiver que pender, me sinto segura a pender para o não. Acredito que ser mais firme é o melhor caminho.
Também me sinto segura em mudar de ideia com o passar dos anos, já que terei outras experiências.
E por fim tenho noção que nos casos excepcionais o melhor é amor, canja de galinha e muito bom senso!
“Mãe, faça o que fizer, você estará fazendo mal” (Freud)
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