Uma história de amor.

Eu adoro filme de romance. Adoro até filme de comédia romântica. Sim, sou boba e cafona. Também sou chorona e nos 90 minutos de filme torço para o casal apaixonado, mas teimoso e burro, viver feliz para sempre.

Durante muito tempo da minha romântica e florida vida, eu quis viver uma história de filme. Queria uma história marcante, linda, meteórica, misteriosa e talvez com uma viagem pela Europa como cenário. Afinal, quem não sonha com um homem parando o trânsito para declarar o seu amor, ou então cantado com a banda da escola o quanto precisa da gente, ou mesmo usando um guarda chuva simbolizando uma espada para salvar a princesa?

O fato é que essas histórias vem acompanhadas de um drama muito grande. É morte e sofrimento, traição e mentiras, manipulação e invenção. Para a enredo fazer sucesso tem que jogar os personagens no fundo da lama e depressão para o final ser mais comovente. Mas essa parte ninguém quer… muito menos eu.

Então decidi que viver uma história de filme definitivamente não é para mim.

Tudo bem se o mocinho não me pedir em casamento em um balão a gás, se me respeitar como esposa. Tudo bem também se ele andar de meia furada, se me achar atraente de pijama. Não me importo se o meu galã não fizer uma serenata por noite, se quando tocar uma música linda seja o meu nome que venha a sua cabeça. Tudo bem se ele não andar com uma espada na cinta, se em seus braços eu me sentir segura como nunca. Não faz a mínima diferença se a sua barriga cresceu, se o cabelo tem três fios brancos ou se as costas não são mais as mesma, desde que ainda possa me dar a mão para ver os nossos filhos dançarem na festa junina.

Tudo bem se a nossa história não for parar na sessão da tarde, pois no fim das contas o que vale mesmo é que seja eterno enquanto dure. Que dure para sempre!

E por falar em filmes, vocês já assistiram Como se fosse a primeira vez? É de longe o meu filme de comédia romântica predileto.

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