A vida é uma brincadeira

Creio que ser um pai presente na vida dos filhos significa muito mais do que comparecer as reuniões da escola, estar junto com eles tentando mostrar o que é certo e o que é errado, colocar pra dormir e dar beijinho, amparar, etc. Embora tudo isso tenha um valor inquestionável e seja imensamente benéfico e indispensável para a formação dos filhos não há mérito algum para nós, pois é compulsório na nossa função de pai e educador.

Não, não sou um pai perfeito, mas acredito que é necessário e saudável ir além, ser participativo no sentido mais completo da palavra, fazendo do mundo deles o nosso próprio mundo, sentindo a presença deles na nossa vida, aproveitando os momentos e divertindo-se verdadeiramente.

Eu me divirto muito com o Bernardo, seja fazendo arte, jogando bola com ele na praça, contando piadas (nada engraçadas, diga-se de passagem) ou correndo como um anormal pelo calçadão. A vida é corrida e normalmente nossa cabeça está repleta de projetos e problemas, mas penso que viver o momento divertindo-se de verdade aumenta muito a qualidade do tempo juntos e é tão bom para o filho quanto para o pai.

Não pense que eu sou o SUPER PAI e que consigo fazer isso tudo, na maioria das vezes me pego brincando com ele e pensando no que eu preciso fazer depois ou lembrando um e-mail que eu me esqueci de enviar.  Pode não ser fácil, mas vale a pena tentar aproveitar ao máximo os momentos com os filhos.

Não tenha vergonha de brincar de verdade com seu filho.  Não o troque por uma partida de futebol na televisão. Não brinque com ele por obrigação como qualquer adulto chato. Faça-o perceber que você gosta e realmente curte estar junto com ele. Deixe o computador,  o tablet, o smartphone (facebook, twitter, etc) de lado enquanto estiver com ele.

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