Educação de filho é como receita pra bolinho de chuva

A comparação é um tanto esquisita, admito. Mas é o que melhor define essa situação na minha opinião. Em 2015 o Bernardo fará 8 anos de idade e diariamente eu tenho a sensação que estou errando na educação dele, me refiro apenas ao Bernardo porque a Natália está em uma fase diferente e ele está entrando em uma etapa que me parece mais difícil. Imagino que num belo dia vou acordar e perceber que ele estará prestes a completar 18 anos e que a sensação de estar errando na educação dele será a mesma.

Quando eu falo em educação não me refiro ao ato de ler, escrever, saber fazer contas, ser o mais esperto da sala e nem mesmo a saber se comportar na mesa e coisas do gênero.

Me preocupa mais saber que tipo de pessoa ele será, o quão responsável ele vai ser, que comportamentos adotará nas relações pessoais, como irá tratar as pessoas, se terá posturas coerentes, que valor dará as coisas e onde e em que circunstâncias encontrará sua felicidade.

Educação de filhos

Mas por mais que tentemos mostrar o caminho que achamos certo a ser percorrido, é preciso entender que além de ser filho e estar sob nossa tutela e responsabilidade, trata-se de um ser humano com seus próprios conceitos, seus princípios, seu modo de ver o mundo, sua foma de agir e reagir diante das coisas que acontecem e nesse ponto eu percebo que muito pouca coisa pode ser feita. Algumas vezes penso que o melhor a ser feito é observar a uma certa distância, ensinando e monitorando, mas sem intervir diretamente.

A comparação que faço com receita pra bolinho de chuva é porque cada um tem a sua própria receita, parece ser algo aparentemente muito fácil, cada um acredita que a sua receita é a melhor e ainda sobra experiência pra dar pitaco na receitas dos outros.

Por isso deixo aqui um recado para meus dois filhos: Não eduquem seus filhos como nós educamos vocês, façam melhor!

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