Educar um filho para que tenha um comportamento ético e decência de caráter é imprescindível, mas privá-lo de ter experiências próprias e aprender com seus atos é impossível e, digamos, desnecessário.
A interferência nos atos dos nossos filhos é importante, pois somos os principais responsáveis pela formação deles e não podemos, de maneira alguma, nos omitir, e precisamos ser rígidos e severos quando necessário.
O que ocorre é que a ausência de um manual que nos proporcione aprender rapidamente como ser pais e como agir de forma correta na infinidade de situações diferentes que se apresentam todos os dias com os filhos, acaba nos induzindo a perder nosso ponto de equilíbrio. E isso acaba tornando comum advertências como esta do título.
O Bernardo tem 10 anos de idade, é uma criança e é comum e esperado que ele tenha comportamentos próprios dessa idade. Andar pelas ruas pulando por cima de muretas, saltando por cima das coisas que encontra pelo caminho e tantas outras “macaquices” é algo normal e aceitar isso e deixar que ele aprenda algumas coisas por ele mesmo é necessário, assim como alguns comportamentos entre amigos na escola e milhares de outras coisas que eu também fiz quando tinha essa idade.
Acho que esse equilíbrio para saber a hora certa de apertar e afrouxar é uma das principais dificuldades dos pais na atividade de educar os filhos, pois é difícil parar de agir como um pai de 45 anos, quando se tem 45 anos…