Existem muitas coisas que achamos que já sabemos sobre a educação de nossos filhos, mas que precisamos muito aprender e algumas vezes são eles mesmos que nos ensinam.
Definitivamente, filhos não são uma extensão daquilo que nós somos ou, pior ainda, daquilo que gostaríamos de ter sido.
Se você tentar colocá-lo em um molde incompatível, irá causar injúrias e ele não vai funcionar direito. Esteja certo que ele vai fazer o possível pra se encaixar, mas não será feliz e sairá machucado, com uma terrível sensação de impotência e incapacidade.
Nós, pais, não somos o único apoio dos filhos, mas fomos o primeiro apoio e somos aquele que nunca lhes faltará, por isso é importante que se sintam seguros conosco, não pela insegurança gerada por uma superproteção, mas pela confiança conquistada, muitas vezes por um simples momento de silêncio, e que não se mede em palavras.
Não seja negligente, mas não se preocupe excessivamente se ele demorar pra aprender a escrever, se ele não souber fazer contas de cabeça, se não for melhor aluno da sala ou se não lembrar quem descobriu o Brasil.
Mas preocupe-se, e muito, se seu filho for mal educado com a professora, preocupe-se se eu filho for arrogante com os colegas, preocupe-se se ele trapacear e quiser tirar vantagem dos outros, preocupe-se se ele não souber respeitar as pessoas, incluindo você.
E aos meus filhos eu deixo um pequeno recado, já dito em outro texto: Não eduquem seus filhos como nós os educamos, façam melhor. Mas não esqueçam de observá-los e de observar a si mesmos, pois somos todos essencialmente únicos.