Infância e tecnologia – como lido aqui em casa!

Vocês bem sabem que apoio uma infância livre para ser feliz, que pé de criança para mim tem que ser esfregado com bucha no fim do dia, pois vive encardido de brincar de pé no chão. Que busco em cada aprendizado meu e de meus filhos uma forma de resgatar o real significado e valor das coisas. Que vivo de uma maneira mais “retrô”, matriarcal e principalmente com respeito as fases de desenvolvimento de cada filho, sempre procurando não atropelar as coisas.

Mas vocês também sabem que tecnologia faz parte do meu dia a dia, seja no blog e nas redes sociais, onde encontro pessoas em diferentes lugares do mundo com
os mesmos sentimentos e objetivos que eu, seja com minha máquina fotográfica que registra com carinho as nossas aventuras e até mesmo com o celular, que vive na minha bolsa e é uma forma prática de direcionar meu olhar e meu coração para as pequenas belezas e fofuras da vida.

Mas como conseguir equilibrar o moderno e o antigo, alcançando o real e o virtual simultaneamente? E principalmente, como permitir que as crianças adentrem nesse mundo sem ser passando horas em frente a tv, computador e tablets?

Aqui em casa o uso é monitorado, mas sempre apresentado.

Com Bernardo normalmente uso de forma a estimular sua visão criativa e olhar pessoal sobre os detalhes da vida. Adoro quando ele pede para filmar ou fotografar algo do seu interesse. Sempre fico impressionada com a sua visão da situação e normalmente ele aparece com algum detalhe que eu sequer havia percebido. Fora a narração que ele faz, é muito amor guardado em pequenos segundos de gravação. Vejo isso como algo muito positivo, tanto para mim que posso enxergar detalhes do mundo através da percepção do menino, quanto para ele que desenvolve um olhar criativo e crítico a sua volta. E isso com pequenas coisas, como formigas atravessando a calçada por exemplo.

E com Natália uso sempre que ela berra sem parar quando estamos no trânsito. Quem, como eu, foi agraciada com um bebê que berra muito ao andar na cadeirinha, sabe direitinho do que estou falando. Uma criança calma no carro pode salvar vidas… Só quem já viu uma mãe praticando direção show-de-música-e-dança-para-bebês entende o quanto um filho berrando pode tirar a atenção de uma motorista. E normalmente ela se acalma imediatamente com um vídeo animado. (Isso não é uma forma de estimular, mas é única forma de uso com meu bebê, e dentro de uma balança de prós e contras, vejo esse uso como positivo).

Não vejo a tecnologia como uma vilã da infância, mas sim como uma forma a mais de mostrar o mundo aos filhos. Cabe aos pais procurar formas de fazer isso da melhor forma possível e principalmente servir de exemplo no dia a dia.

Uma hora eles terão acesso, nem que seja escondido (caso real, de uma colega de trabalho que descobriu que a filha de 11 anos, proibida de todas as maneiras de usar a internet, frequentava com as amiguinhas da mesma idade uma lan house).

Nenhum aparelho eletrônico é alguma coisa sozinho, todos precisam de um operador para funcionar, seja para as porcarias que existem por aí ou para ganhar o mundo. Então não dá mais para tentar negar isso para as crianças, precisamos como pais também estar preparados para guiar nossos filhos por esse caminho.

Feras em férias – parte III

Não sei nem se essa dica caberia, pois misturar criança e água é uma maneira tão fácil e óbvia de mante-la feliz e ativa que não é novidade nenhuma.

Aqui em Jaraguá do Sul, nós contamos com uma praça das águas, que fica em uma empresa, a Carinhoso. E onde magicamente a água brota do chão em pequenos esguichos do mais puro deslumbramento e alegria. Mas uma mangueira serviria muito bem para a tarefa!

O resultado: Um menino rindo muito feliz, longe da televisão e outros artifícios de sossego, e dispersando muita energia!

Aproveitei para fazer as fotos da semana, e unir um post ao outro, já que o tempo para internet fica reduzido com a minha fera em férias!

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