Síndrome do bebê avestruz

Prazer, meu nome é Natália.

Personalidade é uma coisa engraçada e realmente intrigante. Sigo a vida e meu caminho nesse vasto estudo de campo chamado maternidade e não canso de ser surpreendida por essas duas crianças que ganhei para chamar de minhas.

Natália se esconde das pessoas. Se estiver no colo se esconde no cangote. Se estiver em pé no colo, se esconde nos próprios pés, se estiver sentada no meio do deserto e não tiver onde se esconder, olha para o infinito e finge que ninguém mais existe.

Ela estranha as pessoas desde muito cedo. Chora no colo de estranhos, tipo a minha mãe e irmãs… hehe (Brincadeira, faz algumas semanas que ela já superou isso). Mas se ela pudesse nunca iria no colo de ninguém. Eu procuro não estimular essa atitude, até porque em pouco tempo eu voltarei para o trabalho e então ela terá que se habituar com novas pessoas.

Sabe aquela criança super esperta, mas que na frente de desconhecidos coloca os quatro dedos na boca, arregaça os olhos, fica babando e tentando entrar na roupa da mãe? Aquela criança que eu sempre critiquei? Aquela criança que deixa os adultos tudo com cara de tacho falando fininho? Então. Aquela criança que acabei de parir.

Splash (barulho do cuspi caindo na testa). Nojo.

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2 pensou em “Síndrome do bebê avestruz

  1. Nossa sei bem que vc está falando, tenho trigêmeas e uma das minhas meninas assim mesmo, uma arteira de marca maior, tem um sorriso encantador, super carinhosa mas isso para nós que convivemos, para os estranhos uma criança que entra no meio das nossas pernas, de rosto assustado e/ou sério, essa minha Rafaela. Temos que apreender a respeitar a personalidade nossos pequenos.

    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

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