Shantala para bebê, de 5 anos?

Durante a gravidez do Bernardo, me preparei para o dia em que pudesse fazer nele massagens baseadas na Shantala. Li muito sobre o assunto, e desde a barriga já fazia massagens na minha pele com intuito de atingir com todo meu carinho o bebê que gerava.

Depois que ele começou aceitar ficar pelado e tranquilo, comecei na prática massagear meu bebê. Sentava eu no chão e o deitava em um trocador na minha frente. Com óleo emoliente eu tentava lembrar o que tinha lido, até que me senti segura, passei a conhecer melhor meu bebê e desenvolvi nossa própria técnica, com o que servia e dava prazer em nós dois, instintivamente massageava e cantava para meu bebê diariamente.

Chegou uma hora que ele não queria mais ficar parado olhando para mim. Queria vir para o colo, queria rolar no trocador para ficar de bruços, se interessava mais nos barulhos ao redor do que em minhas desafinadas canções. Aos poucos fomos largando a prática. Primeiro ele, depois eu. Como sempre, a mãe tem um pouco mais de dificuldade de abandonar as fases do filho…

Agora, me preparando novamente para um bebê que chegará, comecei a retomar esses pensamentos. Sei que tudo será diferente, pois além de ser um bebê diferente, eu sou uma pessoa diferente, em uma família diferente.

Mas Bernardo acompanhando minha preparação começou a pedir para ser massageado. Eu sempre fazia massagens nele, um pouco antes de dormir, quando deitava no meu colo no sofá, essas coisas. Mas nunca mais com toda aquela pompa e preparação do início.

Resolvi replicar com ele a técnica por nós dois abandonada. Só não sentei no chão, pois minha atual barriga não me permite tamanha aventura… Deixei o ambiente tranquilo, o menino ficou de cueca, esticou-se em minha cama, e com o óleo mamãe e bebê quentinho nas mãos, comecei a massagem em seus pequenos dedos de criança.

Foi pura diversão, pois até nesses momentos ele consegue ser engraçado. Mas aos poucos começou a se entregar mais para o colchão, começou a bocejar mais repetidamente, e parou de fazer piadinhas. ADOROU a massagem. Quer fazer trocas durante o dia para ganhar uma massagem como aquela antes de dormir. Quer trocar até pela história.

Sabe, eu chego ao fim do dia acabada. Pés inchados devido ao calor. Desgastada. Sono incontrolável. Vontade nenhuma de nada. Me esforço para fazer as tarefas necessárias.

Mas quando vi meu filho tão deliciado com a massagem, até tomei um ânimo extra. Percebi que esse momento de contato físico e de carinho talvez seja mais importante agora do que antes. Afinal, hoje em dia passamos muitas horas separados, além de não carregá-lo mais em meu colo.

O que temos que perceber como mãe e principalmente como pessoa, é que não existe uma regra definida para nada na vida. Temos que sentir nosso meio e a nós mesmas, e tentar seguir a vida de uma forma mais intuitiva.

Talvez a chegada próxima do nosso neném também esteja colaborando para esse sentimento e vontade por parte dele. Mas eu pergunto, que diferença faz? O carinho que eu queria demonstrar para meu filho Bernardo a alguns anos atrás é o mesmo que eu quero demonstrar para ele hoje em dia!

Voltei a massagear meu filho no fim do dia, se ele tem 5 meses ou 5 anos, pergunto novamente, que diferença faz? O nosso vínculo de amor se forma e consolida dia a dia, sem regras e sem mapas.

*Imagem via google imagens.

Faixa de meia de seda com flores de feltro – DIY

Essas faixas de meia de seda estão muito em alta. Tem para todos os tipos e gostos. E o passo a passo que eu preparei a alguns meses faz muito sucesso aqui no blog.

Agora estou em uma fase muito frufru da gravidez, preparando muitas coisas fofas e femininas para Natália. Em breve ela estará aqui e adorarei deixá-la toda arrumada!

E enquanto preparava uma faixa de meia de seda para ela, resolvi fotografar o processo e trazer para vocês.

Comecei preparando essa flor de feltro, que é linda e muito versátil. Vi ela pronta no Pinterest e dei um jeito de aprender.

Para reproduzir você precisará de um círculo de feltro. Quanto maior o diâmetro, maior será a flor. Mas um tamanho bom para uma faixa de bebê é 27 cm.

Recorte o círculo como se fosse um caracol, com espessura de 1 cm.

Depois comece enrolando a tira a partir do meio, em uma florzinha bem justa.

Assim fica a flor.

Para a faixa você precisará de uma tira de meia de seda com 28 cm de comprimento. Depois de cortada, una as duas extremidades e costure bem, para deixar a faixa bem segura.

Pegue um pedaço de feltro na cor da flor, e passe sobre a costura da faixa formando uma acabamento caprichado. Deixe a costura para cima.

Depois cole as flores de acordo com seu gosto. Use cola quente aproveitando para fixar as tiras do feltro. Aproveite para fazer folhas, que nesse caso deram um tom de cor e charme extra.

Posso imaginar meu neném passeando por aí com essa faixa!

Se você gostou desse tutorial, não deixe de conhecer o passo a passo de meia de seda com laçarote!

Ideia para fantasia de carnaval!

Você está achando o preço das fantasias de carnaval um pouco salgadas? A ideia de hoje é preparar em casa a própria fantasia infantil.

Juntando um pouco de material que se tem em casa, um bocado de criatividade e algum tempo de dedicação, qualquer mãe pode preparar uma fantasia para seu filho sem gastar muito. E o melhor, uma que combine com seus interesses e sua personalidade.

Apresento para vocês o Super Ideia – O Super Herói que acaba com qualquer rotina, estimula nossa criatividade e sabe todas as perguntas!

Nós estamos prontinhos para curtir o carnaval com nosso filho, e vocês?

Essa fantasia foi criada em dezembro para a participação de um concurso que a Infanti lançou em sua Fan Page.

Preparamos juntos, da maneira como vocês já conhecem, essa fantasia para o Bernardo. O Super Ideia combina com sua personalidade, e já serviu para muitas brincadeiras por aí! E ainda foi premiada com uma linda e prática cadeira de alimentação que muito em breve será utilizada por Natália.

A super compensação da culpa.

Depois que engravidamos (eu carrego a criança, mas toda a família está gestando…), começamos um processo natural de super compensação para o Bernardo, como se o menino estivesse prestes a passar por um trauma terrível!

O menino aprendeu rapidinho a conviver com essa nova realidade, onde alguém trazia um paninho de boca para o neném e um brinquedo para ele, entre outras coisas que começaram a ser feitas especialmente para ele, para que não tivesse ciúme de um feto de 5 cm.

Quando percebi, estava voltando para casa com uma criança choraaaaaando porque queria uma pista nova naquele dia, naquela hora. E eu naquela insegurança de achar que era porque estava sentindo a mudança eminente e tals…

Então me dei conta. O menino não estava reagindo a gravidez, estava reagindo as nossas ações. Estava fazendo o que todo mundo esperava dele. Estava ficando manhoso e birrento. Estava tendo ataques de choro. E estava se acostumando a ganhar o que quisesse, a hora que quisesse, porque né, ele iria sofrer…

Quando eu e meu esposo chegamos a essa conclusão, o que não foi um click claro e instantâneo, começamos a mudar a nossa forma de lidar com a situação. O resultado? O menino voltou ao seu normal. Voltou a ser doce e ter paciência. Voltou a entender que pistas são presentes de aniversário. E começou a aproveitar a espera do neném.

E aí nós nos surpreendemos com suas reações. Bernardo está curtindo a gravidez. Não se interessa em nada por roupinhas e sapatinhos, nem para curtir, nem para ficar olhando de longe a nossa curtição, simplesmente ignora. Mas curte muito as histórias que eu conto para ele, de como será trocá-la, e levá-la para passear. De como nossa vida vai mudar, e como ela vai ficar feliz quando ele chegar. Sempre é carinhoso com a barriga. Sempre inclui a menina em nossos planos. Espera ansioso pelo dia que a gravidez atingirá o número nove no seu livrinho, e enfim sua irmã esteja pronta para chegar ao mundo.

Se ele vai sentir a sua chegada? Acredito que sim. Eu ainda lembro de como me senti quando nasceu minha irmã. Mas o que eu, como adulta da relação preciso entender, é que não posso prever e me antecipar a esses fatos. Correndo o risco de piorar as coisas. Correndo o risco de rotular tanto um sentimento a ponto de interferir na ordem natural de amadurecimento de uma relação que irá se construir.

Difícil a gente ver um filho crescendo e permitir que ele cresça. A vontade sempre é interferir, remediar, colocar na barra da saia e sofrer por ele. O problema é que a gente tenta sofrer por ele sofrimentos que talvez não existam, e que se existirem, tem um papel fundamental para o desenvolvimento saudável e formação do filho alto, bonito, e cheio de caráter que a gente sonha!

Quem aí já andou nas latas?

Quando eu tinha mais ou menos uns 5 anos de idade, minha mãe me presenteou com um belo par de latas para brincar. Ainda lembro direitinho, foram feitos com lata de leite e corda de varal. Andei com esses novos pés até entortarem. Eu amava.

Esse fim de semana resolvi presentear o Bernardo com a mesma aventura. E tudo começou com a produção das latas, que decidimos nós (alguém acredita que eu participei dessa escolha?), seriam pés de dinossauro!

Munidos do material necessário, que são duas latas, uma corda, cola, tesoura, fita adesiva e papel para decorar, começamos a brincadeira:

Bernardo não só participa da escolha, mas na execução trabalha duro desenvolvendo habilidades na tesoura e colagem.

O furo na lateral, para passagem da cordinha, ficou por conta do papai.

Os pés de dinossauros prontos:

Ao chegarmos na praça percebemos imediatamente a maior qualidade desse brinquedo. Além de desenvolver o equilíbrio, desenvolve muito a autoconfiança. No início o menino dava pequenos e cautelosos passinhos, em pouco tempo estava querendo subir nos canteiros…

Não esqueça de levar a criança de tênis, para ajudar na segurança dos passos. E prepare-se para passar algum tempo na praça observando o pequeno se divertir com algo tão simples, barato e legal!

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