Bolo de chocolate no palito, uma receita pra agradar pais e filhos… esposa, sogra, cunhadas, vizinhos, porteiro…

Quando a Diana me passou a “missão” de assumir o blog por uma semana eu fiquei muito empolgado. Eu admiro muito a capacidade que ela tem para escrever e transmitir tantos sentimentos através das palavras e fiquei feliz em poder contribuir de alguma forma.

A sugestão de postagem pra hoje é uma receita produzida entre pai e filho e quando vi isso me veio à mente trazer uma receita de “frapê de fígado com brócolis e beringela” para dar um exemplo saudável aos leitores e seus filhos, mas achei que não seria muito aceito e resolvi mudar para “Bolo de chocolate no palito”. Melhor assim, né…?

Muitas e muitas vezes eu presenciei essa aventura entre mãe e filho na cozinha, mas sempre me resignei a simplesmente usufruir dos resultados (…e que resultados!!!).  A experiência de colocar a mão, literalmente, na massa e dividir esse tempo com o Bernardo foi maravilhosa, bagunçada e muito descontraída.

Ingredientes:

1 bolo de sua preferência (nós fizemos uma nega maluca)

1 colher de doce de leite

250 gramas de chocolate ao leite

 

Modo de fazer:

Capriche no bolo e na diversão:

Depois que o bolo estiver frio, esfarele e junte uma colher caprichada de doce de leite:

cozinhando com o papai

Amasse:

Modele bolinhas, corações, bisnaguinhas o que que imaginar e coloque no palito, depois deixe na geladeira por 30 minutos:

Em seguida derreta o chocolate e banhe os palitinhos com bolo. Deixe descansando sob papel manteiga e confeite como desejar:

cake popbolo no palito

E quem disse que Papai não passaria no teste?

Sabe qual foi o dia em que me tornei pai?

Foi ontem, hoje e será amanhã novamente. Eu sinto que me torno pai a cada dia que passa, em cada nova manifestação de conhecimento do meu filho mais velho ou em cada nova expressão da minha pequena bebezinha. Cada erro que cometo na educação deles, cada pergunta que me deixa sem reação e cada resposta inesperada e engraçada que recebo, tudo isso me torna cada vez mais pai.

Às vezes questiono a mim se estou mesmo me tornando um bom pai, pois são tantas palavras ríspidas na hora errada, limites mal definidos, atenção mal dirigida, concessões demais, bloqueios, exemplos errados e uma infinidade de outras possibilidades para errar, mas ao mesmo tempo são tantos momentos de carinho, cumplicidade, abraços apertados, amizade, risadas, alegrias e tantas coisas boas que anulam as dúvidas e fazem pensar que não sou e nem quero ser um bom pai, eu quero apenas ser pai e proporcionar aos meus filhos tudo que estiver ao meu alcance para que eles sejam pessoas boas e que sintam vontade de amar seus filhos tanto quanto eu os amo.

Tenho aprendido muito mais com eles do que um dia eu possa ter sonhado em ensiná-los, descobri que existe um amor que supera qualquer outro tipo de sentimento humano, não é maior e nem melhor do que o amor que sinto por minha esposa, é simplesmente diferente e único.

A paternidade me fez perceber que um filho não poderá jamais amar um pai com a mesma intensidade com que é amado e que só irá conhecer tamanha intensidade de amor quando puder devolver todo amor recebido amando seus próprios filhos. Entendi que todo esse amor que sinto e entrego diariamente aos meus filhos é apenas a devolução de todo amor que um dia meus pais sentiram por mim e que um dia será entregue por meus filhos aos meus netos.

Escrito com muito carinho por Papai Paulo em comemoração ao dia dos pais!

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